Pular para o conteúdo principal

Postagens

Feliz dia do Escritor

                Ontem assisti o filme “Meu ano em Nova York”, na Netflix, recomendo. Um filme leve sobre amadurecimento juvenil.   Um dos atrativos era a possibilidade de que a personagem tivesse alguma proximidade com o famoso escritor J. Salinger, autor do ainda mais famoso “O Apanhador no Campo de Centeio”. Vários escritores foram famosos por não gostarem de aparecer em público, dar entrevista, palestras, tirar fotografias, etc. Salinger neste quesito é provavelmente o mais conhecido. Com a fama, se isolou numa fazenda no interior dos Estados Unidos. Nunca lhe perguntei, mas imagino quais sejam seus motivos.                 No filme, Sigourney Weaver, é dona de uma agência literária. Aquelas agências (que ninguém conhece ou sabe como chegar) que pegam o original de um autor e o vendem para uma grande editora e todos saem ganhando. Por aqui já estão surgindo algumas, com uns noventa anos de atraso. Em uma das falas, Weaver, revela que ao ler originais de livros ficava imaginando

Sobre capas de livros, sangue, cabeças que rolam e sexo!

              Nos últimos quatro dias as coisas têm sido bem intensas por aqui (na tela do celular). Já começamos a discutir a capa do novo livro. Pessoas, só quem já se meteu a publicar sabe como é difícil transmitir uma idéia para um capista realizar a obra; principalmente se ele não a leu e nem vai ler.             A capa tem diversas funções , então é um trabalho bastante complexo. Em primeiro lugar ela deveria estar bastante relacionada com o contéudo da obra, de alguma forma já possuir alguma coisa que atraia o leitor para este conteúdo. Só de ver a capa o leitor precisa ter uma mínima idéia do que encontrará no livro. Isto para mim é o primeiro ponto.             A segunda questão é estética. E esta dá mais uma boa dor de cabeça, pois exige muito do capista - realmente profissional -, pois afinal não se deve exigir do escritor que ele saiba sobre combinações de cores, tipos e formas de letras, que imagens usar ou não, etc. O lado bom desta segunda questão é que você não

A educação é a solução (?)

            Vamos morrer fazendo essa afirmação. E para cada vez que ela sair de nossos lábios a emendaremos com diversos problemas aflitivos. A educação seria a solução para um monte de coisas. Provavelmente nenhuma das coisas para as quais a evocamos. Educar alguém não significa que este alguém terá qualquer apreço pela cultura ou respeito pela civilidade e as pessoas. A educação é muito importante, entretanto, não faz mágica. Existem aspectos da mesma “educação” que são relativas aos pais e à família, ainda assim, mesmo que estes sejam eficientes, não há nenhuma garantia de que seus esforços serão bem sucedidos.             Então, falemos da educação instrucional, sobre este quesito podemos entender melhor o que ocorre e por que ocorre. A primeira escola pública e gratuita, até onde sei, foi criada por Napoleão Bonaparte no inicio do século XIX na França, elas originariam as escolas politécnicas mais tarde. A intenção era preparar a mão de obra para a indústria que desenvolvia-s

Acomodações para o Menino Jesus

Logo será Natal, e quero desejar um Feliz Natal a todos! No entanto, só pode ser um momento feliz se o menino tiver onde ser acolhido. Você preparou um bom quarto para ele com o que tem de melhor? Ou irá dizer para o sagrado casal que “não tem vagas”? Arrumou a estrebaria com cuidado? Ou deixou eles perto dos porcos? Fez um berço bonito? ou usou a velha e conhecida manjedoura? Trouxe parteiras e médicos para o momento? ou deixou Maria sofrer sozinha? Com essa conversa de seguir estrela de Belém, Noite Feliz, etc, etc, faz mais de dois mil anos que Jesus tem nascido em péssimas condições. Acho que já poderíamos ter feito algo melhor neste tempo todo não?! Milhares de Jesus nascem todos os dias. Mas, sabe como é, sem estrela. Feliz Natal! Jesus é a misericórdia encarnada, e foi para suscitar esperança e alegria que ele veio ao mundo. Veio para salvar a nós pecadores, portanto, já sabia um pouco o que esperar. Quando ele chegar, seja educado e não pegue o bebe com as

Governando com justiça!

Bem distante das cidades, em meio a belas colinas e campos sem fim, um rebanho de ovelhas fartava-se de pastagem e outras guloseimas. Vez por outra vinha o cão pastor ladrando e tocando uma ovelha desgarrada de volta para o rebanho. O pastor, por sua vez, um bom homem, deixava a natureza seguir seu curso e pouco aparecia para ver o que ocorria. O cão era gentil com as fofinhas, mas muito feroz com os outros animais que poderiam colocá-las em risco. Era tão vigilante e bravio que aquelas pequenas ovelhas inocentes jamais viram o perigo de perto. Quando ele farejava o perigo à distância, deixava o rebanho e corria até ele eliminando a ameaça. Tanta eficiência fizera com que elas o odiassem. Odiassem?! Sim, odiassem. Pois, desconheciam o perigo verdadeiro e achavam que ele era excessivamente zeloso. Era um verdadeiro tirano que não as deixava passear o quanto desejavam e nem serem realmente livres.  Assim, corria a vida tranquila neste lugar tranquilo quase idílico, não fosse um

Por uma Maçã

Um chefe chega para um funcionário e lhe entrega sorridente uma banana. Este estranha o gesto, mas ouve o outro em meio ao sorriso: Aqui está sua maçã! O funcionário não entendeu e questionou: Mas isto é uma banana! Não foi o que combinamos! O chefe manteve o sorriso nos lábios e afirmou: - Você está enganado, é uma maçã ! O outro, enfim percebendo do que se tratava, se aborrece e responde: Não é porque você é meu chefe que me fará acreditar que uma banana é outra coisa que não uma banana! Olhe bem! - mandou o chefe. O país está em crise! Emprego está difícil! O funcionário se revoltou com a clara ameaça, encheu o peito e afirmou: Esta banana não é uma maçã !! - Pensa bem... Olha com carinho... Um silêncio tenso se estabeleceu entre ambos, e antes que o chefe voltasse a falar o funcionário pegou a fruta e ainda cheio de orgulho se mostrou senhor da situação: Esta banana não é uma maçã, mas sinto que se bem direcionada, bem cuidada, utilizando a metodologia adequada,

O colar mais belo

Na antiguidade, um grande Senhor caminhava por sua propriedade, cheia de escravos vindos de toda parte do mundo, e se deparou com um deles. Este se mostrava cabisbaixo e parecia meio sem ânimo. O Senhor, tendo-se na conta de um bom homem, perguntou-lhe: - Por que tu pareces tão infeliz? O escravo mal encarou-o e foi se lamentando: - Ah, Senhor! Falta-me a liberdade... Este argumentou: - Ora, foste feito prisioneiro após uma batalha, assim como todos os teus. E tiveram a chance de se defender e perderam. Parece justo que agora me sirvam, não?! Refletiu um momento o escravo e respondeu: - Sim, parece justo, pois se houvéssemos ganhado a batalha tu serias nosso priesioneiro e nosso escravo. - Ainda assim, diferentemente de outros senhores, vos deixo andarem livres sem correntes, apenas trazem ao pescoço o colar de ferro que indica que são de minha propriedade. O escravo, tocando o colar, comentou: - Este colar é muito pesado, meu amo. Lembra-me de tudo quanto perdi.