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Mostrando postagens com o rótulo violência

Violência e guerra, porque não haverá paz

              Ás vezes temos necessidade de escrever para exorcizar algumas coisas que não entendemos de todo e que nos assustam. Um dos temas que estavam programados para meus textos sobre a conformação do humano seria a violência, e depois a guerra. Diante de tantos conflitos ocorrendo senti a necessidade de refletir um pouco sobre nós - pessoas comuns - e a Guerra - atitude dos estados.             Em termos de propaganda política ocidental, e digo propaganda, pois foi apenas isso de que se tratou, fomos educados desde o final da Segunda Grande Guerra Mundial para desejarmos a paz e a preservarmos. E diuturnamente olhamos para trás e parece que houve um período pacífico no mundo. Entretanto, durante este período de setenta e oito anos ocorreram dezenas de guerras e guerreúnculas. Mais de 40 milhões de mortos entre a Primeira e Segunda Grande Guerras. E alguns outros milhões posteriormente. Sabemos os nomes das principais Coréia, Vietnã (pura influência americana), e diversas gue

É preciso cuidar dos homens

               Espero não causar nenhuma polêmica, pois esta questão para mim está imersa em grande racionalidade. A mídia nos últimos anos (deve ser a Globo) tem dado ênfase na violência contra mulher, seja em relação ao feminicídio seja em relação ao assédio e violência sexual. Tem sido muito importante os avanços ocorridos nesta área. Talvez um dos passos mais importantes tenha sido a criação da Lei Maria da Penha (e o esforço pela sua aplicação) e também o estabelecimento da Delegacia das Mulheres. Os números de telefones e aplicativos de celular destinados à denúncia da violência doméstica se multiplicam. E isso é bom. Sou favorável a que todos vivam.             Como todos sabem tenho sido gay desde sempre. Então eu também tenho medo de sair às ruas e sofrer violências (principalmente as com requinte de crueldades que são as que mais atingem gays). Muitas vezes na vida senti-me como as mulheres, assustado ao passar junto aos “famigerados homens heterossexuais” (gostam de anda

A Descreditação. A confiança na informação em crise

Já tocamos no grave assunto do desletramento (matéria anterior do blog) e agora vamos para um mais sério ainda, a descreditação. A descreditação foi se infiltrando aos poucos em nossas vidas e agora vai avançando a passos largos. É um fenômeno de todo grave, talvez um dos mais graves que já enfrentamos. Boa parte da nossa população ainda não chegou nesse estágio, mas a parte com maior nível cultural já está vivendo plenamente, e praticando, a descreditação.              Um parágrafo sem dizer o que é, parece até desejo de fazer suspense. Talvez seja. Talvez algum cansaço de colocar “des” antes das palavras, aquilo que “não é mais”. O politizado vira despolitizado, o crente/descrente, o armado/desarmado, o que tem crédito/descreditado. Este processo é a simples atitude de dar credito ou não às informações (e a tudo o que elas contêm e suas consequências). Primeiramente - anos 80/90 - tínhamos um volume menor de informações, então escolhíamos duas ou três fontes, como jornais diferen

Lady Grantham na padaria

        Neste domingo último, bebíamos um café na tradicional Padaria Romana, no Cambuí. Em Campinas é o equivalente a tomar um café em Moema ou no Jardins em São Paulo. Não sou um habituè, por que é um pouco distante de casa. Incrivelmente não é um lugar caro. Entretanto, possui um “aura” que atrai algumas pessoas e afasta outras. Este aura que te expulsa dos lugares quando ele aparenta ser caro demais para o seu bolso. O que aprendi na vida é a entrar em lugares assim, sempre são surpreendentes e às vezes baratos. Até mesmo em Supermercados carérrimos como o Pão de Açúcar e o Saint Marchè possuem gêneros de primeira necessidade com ótimos preços. Então, nada me impede de curtir um ambiente agradável e fazer algumas comprinhas. Quem não se sente à vontade para entrar nem nesses lugares e nem em muitos outros, exatamente por causa desse aura de “isso não te pertence” passa a acreditar que todo mundo que entra ali (ou está bebericando um café nas mesas) seja um abastado baronete local

O que são as novas tecnologias?! Ou, Preparando o Peru para o Natal. (Explicando de forma simples)

                Não podemos continuar com a relação positiva que temos com as inovações tecnológicas. Precisamos separar as supostas facilidades que os smartfones trouxeram para as nossas vidas (e muitos problemas também), o entretenimento que eles proporcionam, e o alheamento de uma vida dura e sem prazeres mínimos exceto o de ver vídeos e comer, dos problemas que causaram efetivamente na realidade concreta. Até transar virou um sofrimento tecnológico, é só entrar num aplicativo de relacionamentos para saber como a coisa anda.              Tempos Modernos (Charles Chaplin)                 Cada vez que questionamos as novas tecnologias algumas pessoas se enchem de ares de superioridade e põe no rosto um sorriso safado. E fazem afirmações estúpidas, como se todos fossemos estúpidos: “A tecnologia não é boa nem ruim, tudo depende do que se faz dela.” “A transformação é inevitável!” “Este caminho não tem volta” “As pessoas precisam se adaptar!” “Os professores e as escolas precisarão r

Os Novos mandamentos dados por Deus para os Homens

              Luís Henrique um belo rapaz, talvez nem tão belo, cheio de ansiedade devido a não saber qual comportamento ter ao certo com as mulheres, após orar - pois era um bom rapaz e tinha alguma fé -, saiu para caminhar num fim de tarde. Eis que uma forte luz brilhou no céu. Ele até protegeu os olhos para que ela não o cegasse. Pois é muito comum que o excesso de luz cegue. Pensando estar vivenciando um momento ufológico, sacou do celular e começou imediatamente a filmar o acontecimento. E já dizia de si para consigo que ninguém iria acreditar no que ocorria, o que ele não sabia é que ninguém iria acreditar mesmo no que iria ocorrer. A luz se aproximou ainda mais. E estranhamente ela não queimava e nem fazia sombra. O rapaz já principiava a correr de medo, quando dela saiu uma voz estrondosa, típica de aparições relatadas em textos do chatGpt:             - Luís Henrique, não fuja! Vim para te ajudar!             Ouvindo seu nome dito daquela forma tão assustadora, aí é que