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Os homens. Ciência e safadeza... Da natureza da coisa. Parte III B

Da Natureza da coisa... James Dean Este texto começa com o título de “A natureza da coisa...” Quase chegou ao fim e eu não disse muito sobre o cerne da questão. Logo no inicio dos anos 90 busquei muitos livros para me informar. Uma boa parte deles era bibliografia muito recente, e os encontrei porque estava na Unicamp. Então, de memória lembro de ter lido Ronaldo Vainfas, Luiz Mott, Michel Foucault, Geerz e outros tantos. Lembro que tinha uma bibliografia de doze livros, foi tudo o que consegui. Não era apenas o desejo de saber, havia a curiosidade quase médica, cientifica de entender a mim mesmo e a todos os demais. E fazer o correto. Ah, a ciência é legal, mas em nome dela fizeram muita bobagem. Até os anos 70, esse desejo dos homens era conhecido pela religião e parte do povo por ser uma perversão. Em outras palavras, safadeza. Mas safadeza pode ser divertida, pode ser má, pode ser castigada, pode ser repetida, ela não é natureza biológica e nem escolha de vida. A idéia de que

Os homens. A História não contada. Quem nos diz que somos gays. Parte III

( ALERTA: ESTE TEXTO CONTÉM PALAVRAS E EXPRESSÕES VULGARES, CUJO USO É NECESSÁRIO) O Curral das Zebras Marlon Brando O que aconteceu nos anos 80 , relativamente aos homens que gostavam de homens, a repercussão da AIDS e do discurso científico sobre a mesma, e a discussão social sobre este “gosto dos homens”, foi uma catástrofe .   Essa conjunção de fatores sociais, biológicos e de divulgação massiva pelos meios televisivos caiu feito uma bomba numa sociedade desinformada. Na realidade não existiam informações! Não adiantava procurar por elas, logo, sem chances de reflexão elaborada sobre o assunto.  O tema já vinha corrompido, filtrado por diversos vieses e nenhum deles era positivo. No colo dos jovens rapazes dos anos 80, que se encaminhavam para o silêncio de sempre, caiu a bomba, “não só era pecado, como poderia matar”. Na mídia começavam a explicar para todos quem eram estes homens que gostavam de homens. Explicavam sem explicar, como fazem até hoje com muita coisa. Estranhamente e

O tamanho do pênis como uma questão social séria ou Pau Pequeno Fobia

                  Inspirado pelas “sábias palavras” da musa do Botafogo, que defendeu “aumento peniano no SUS, desejosa de “democratizar o pirocão”. Acho o pedido dela justo uma vez que, pela imagem, dava para se perceber as próteses de silicone nos seios. Se ela fez sacrifícios nada mais adequado que os peça também. O assunto de que irei tratar e da forma como irei tratar pode chocar algumas sensibilidades. Então se você for uma pessoa muito sensível e me tem em alta conta, pare agora de ler. Isto manterá seu respeito por mim e não te deixará constrangido (a). Será inevitável que algumas pessoas ao lerem deem pequenos ou grandes sorrisos ou gargalhem, mas o assunto é sério. A primeira vez que tratei dele assunto foi no meu livro Noite Escura, onde o personagem Aneus possui um membro enorme e isso lhe causa dificuldades. Isso já era minha forma de alertar para esta questão que afeta a psicologia, sensibilidade e virilidade do homem latino. Vou falar sobre a Pau Pequeno Fobia. Para qu