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Mostrando postagens de outubro, 2021

Dia Nacional do Livro - O Livro Brasileiro precisa de defesa

                 Hoje fiquei com vontade de contar alguma estória lúdica, algo que fosse fofo e enchesse os corações de algodão doce. E olha que nem tinha bebido. No dia Nacional do Livro me lembro que uma vez afirmei - aqui no Facebook, no Brasil se comemora aquilo que se mata. Quase tudo para o qual inscrevemos um nome numa data em especial, cotidianamente a prática no país é matar e destruir, exceção feita ao dia das Mães.                 Desconheço a genealogia destas datas e dos nomes que nelas colocaram, e devem significar para todos mais ou menos o que significam para mim: “um momento para refletir sobre o objeto ou pessoas comemorados”. Claro, que ninguém faz isso. Não fosse a falta de assunto nas redes sociais nem lembraríamos que dia é hoje. O livro é um objeto, ainda que não seja um cinzeiro, é um objeto (um objeto cultural). Então, quando o comemoramos, também devemos comemorar todos os profissionais que participam da sua confecção.                 Para que ele surja começa

A.I!! -Dia do Professor

Diante de uma tela na sala de aula as crianças esperavam a nova professora chegar. Uns acompanhariam o curso a distância, outros estavam ali. Pequenos e jovens, olhinhos brilhantes e de certa forma aflitos para conhecerem a professora. Após um curto sinal sonoro a classe silenciou, atentamente observavam a tela. Esta se iluminou com imagens felizes e tranquilas, acompanhadas pela voz de Judy Garland cantando o tema do Mágico de Oz. Parecia que ia ser divertido. De repente surgiu um rosto feito por animação, não dava para distinguir se era homem ou mulher. A voz, uniforme e em tom calmante autoritário, cumprimentou a todos: Bom dia, classe! Meu nome é Edir. Sou um programa de Inteligência artificial. Eu irei cuidar da educação e da formação de vocês como pessoas. = Como te chamaremos,Senhor ou Senhora? Perguntou , Pedro Henrique, o mais saidinho. "Apenas Edir, sou um algoritmo" Ela fez uma pequena pausa, com

Feliz dia do Escritor

                Ontem assisti o filme “Meu ano em Nova York”, na Netflix, recomendo. Um filme leve sobre amadurecimento juvenil.   Um dos atrativos era a possibilidade de que a personagem tivesse alguma proximidade com o famoso escritor J. Salinger, autor do ainda mais famoso “O Apanhador no Campo de Centeio”. Vários escritores foram famosos por não gostarem de aparecer em público, dar entrevista, palestras, tirar fotografias, etc. Salinger neste quesito é provavelmente o mais conhecido. Com a fama, se isolou numa fazenda no interior dos Estados Unidos. Nunca lhe perguntei, mas imagino quais sejam seus motivos.                 No filme, Sigourney Weaver, é dona de uma agência literária. Aquelas agências (que ninguém conhece ou sabe como chegar) que pegam o original de um autor e o vendem para uma grande editora e todos saem ganhando. Por aqui já estão surgindo algumas, com uns noventa anos de atraso. Em uma das falas, Weaver, revela que ao ler originais de livros ficava imaginando

Sobre capas de livros, sangue, cabeças que rolam e sexo!

              Nos últimos quatro dias as coisas têm sido bem intensas por aqui (na tela do celular). Já começamos a discutir a capa do novo livro. Pessoas, só quem já se meteu a publicar sabe como é difícil transmitir uma idéia para um capista realizar a obra; principalmente se ele não a leu e nem vai ler.             A capa tem diversas funções , então é um trabalho bastante complexo. Em primeiro lugar ela deveria estar bastante relacionada com o contéudo da obra, de alguma forma já possuir alguma coisa que atraia o leitor para este conteúdo. Só de ver a capa o leitor precisa ter uma mínima idéia do que encontrará no livro. Isto para mim é o primeiro ponto.             A segunda questão é estética. E esta dá mais uma boa dor de cabeça, pois exige muito do capista - realmente profissional -, pois afinal não se deve exigir do escritor que ele saiba sobre combinações de cores, tipos e formas de letras, que imagens usar ou não, etc. O lado bom desta segunda questão é que você não