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Leiam "Bartleby, o Escrivão"!

          Há pouco tempo desabafei numa crônica que tinha “sede de ler um bom livro”, em minhas buscas semanais por algo interessante, chamou-me a atenção um livro pequeno, verde, costurado dos dois lados, logo, impossível de ser folheado. As letras da capa, que anunciavam o título do livro e o autor, bem como a tradução e o autor do posfácio, estavam impressas e escritas à maneira do século XIX. O inusitado projeto gráfico encheu-me os olhos imediatamente. Afinal, o que mais queria eu, ávido leitor, do que dar uma passeada no século XIX? Longe dos computadores, das páginas virtuais, dos e-books, e das novas tentativas da informatização de açambarcar o objeto livro?!          O autor sempre me atraiu, mas confesso que ainda não havia lido essa obra. Herman Melville, muito conhecido entre nós por “Moby Dick” é um dos maiores escritores americanos. E este “uns dos maiores” não é um elogio que apenas li, eu o considero assim também. Sua reflexão humana antes e durante à caçada da baleia,