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Entretanto...

"Toda luz é meio bruxuleante diante da escuridão.." Thiago acendeu uma vela de Natal e a colocou sobre a pequena mesa. Olhou à sua volta e não conseguia acreditar no que restara depois de tudo, uma quitinete. Não me via, pois tudo estava imerso em trevas, e com elas me confundo. Perguntava-se, imerso em desânimo “Foi para isto que vim pra cidade grande?!” Décadas de luta, sonhando em vencer numa carreira e tentando realizar o que aprendera desde cedo, construir um lar. Senão um lar, uma casa. E ter uma casa não era como ter um carro. Um carro significava poder e satisfação. Mas a casa era a suprema vitória, na qual haveria o repouso do leão. Agora quase seis décadas o batiam, desde a juventude empreendera uma feroz luta pela sobrevivência. Apoio da família tivera e não tivera, aquela coisa inconstante. Para suprir essa falta acreditou fortemente em Deus. Pois, criado como um subalterno não poderia acreditar em si. E estranhamente, acreditou nas pessoas. Essa a coisa mais tola

É preciso cuidar dos homens

               Espero não causar nenhuma polêmica, pois esta questão para mim está imersa em grande racionalidade. A mídia nos últimos anos (deve ser a Globo) tem dado ênfase na violência contra mulher, seja em relação ao feminicídio seja em relação ao assédio e violência sexual. Tem sido muito importante os avanços ocorridos nesta área. Talvez um dos passos mais importantes tenha sido a criação da Lei Maria da Penha (e o esforço pela sua aplicação) e também o estabelecimento da Delegacia das Mulheres. Os números de telefones e aplicativos de celular destinados à denúncia da violência doméstica se multiplicam. E isso é bom. Sou favorável a que todos vivam.             Como todos sabem tenho sido gay desde sempre. Então eu também tenho medo de sair às ruas e sofrer violências (principalmente as com requinte de crueldades que são as que mais atingem gays). Muitas vezes na vida senti-me como as mulheres, assustado ao passar junto aos “famigerados homens heterossexuais” (gostam de anda