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Mostrando postagens com o rótulo psicologia

Aprenda a dizer "Não"

                O “não” é uma destas palavras estigmatizadas, estranhamente estigmatizadas. Talvez por que durante a nossa educação seja o que mais ouvimos, e que se ouvimos suficientemente prova uma boa educação. Mas em geral me chama atenção o quanto as pessoas não sabem ouvir e nem dizer “não”.    Tenho alguma dificuldade de perceber, no jogo das relações humanas, quando alguém quer dizer “não” mas não verbalizou, e aí começa o grande bailado dos gestos,    falas, subentendidos... E eu me pergunto “por quê?” Tão fácil dizer não. O “não” é uma palavra mágica, ela é mais verdadeira do que o sim. E mostra muito mais de nós, talvez mais do que gostaríamos. Mas, não dá para se ter vergonha do que se é, né?! Ou dá? É importante verbalizar e colocar este limite nas relações. O que me encanta no “não” são os seus infinitos matizes. A gente diz “não” para uma coisa, para uma pessoa, para uma situação, para uma proposta... Mas, isto não significa dizer não para tudo o que nos oferecem ou para

O tamanho do pênis como uma questão social séria ou Pau Pequeno Fobia

                  Inspirado pelas “sábias palavras” da musa do Botafogo, que defendeu “aumento peniano no SUS, desejosa de “democratizar o pirocão”. Acho o pedido dela justo uma vez que, pela imagem, dava para se perceber as próteses de silicone nos seios. Se ela fez sacrifícios nada mais adequado que os peça também. O assunto de que irei tratar e da forma como irei tratar pode chocar algumas sensibilidades. Então se você for uma pessoa muito sensível e me tem em alta conta, pare agora de ler. Isto manterá seu respeito por mim e não te deixará constrangido (a). Será inevitável que algumas pessoas ao lerem deem pequenos ou grandes sorrisos ou gargalhem, mas o assunto é sério. A primeira vez que tratei dele assunto foi no meu livro Noite Escura, onde o personagem Aneus possui um membro enorme e isso lhe causa dificuldades. Isso já era minha forma de alertar para esta questão que afeta a psicologia, sensibilidade e virilidade do homem latino. Vou falar sobre a Pau Pequeno Fobia. Para qu

Não falarei da Morte

  N ão falarei da Morte, mas do seu resultado: a ausência de quem morreu. O termo ausência não o descreve bem, pois sempre está chamando o seu contrário, a presença. É como dizer, partiu. Entretanto não haverá retorno, não pode voltar. Ficamos inutilmente tentando minimizar o assombro aterrador desse abismo. Abismo também não é uma boa palavra, pois tem um lado de cá e um lado de lá. Para os vivos não existe lado nenhum só há o “cá”. Ao longo das décadas que convivemos com a pessoa fazemos coisas juntos, amamos, brigamos, sofremos, sorrimos, damos beijos, abraços, sentimos cheiros. Vivemos momentos únicos e transformadores. Nós não somos uma pessoa inteira estando sós. O que somos está também preservado nos sentimentos e memórias dos outros. Nosso melhor sorriso não fomos nós que vimos, mas alguém o levou para si. Nossos gestos de dor, conquistas e vitórias, aquela luz que recaiu sobre nós num pequeno instante, nós os sentimos, mas não nos pertenceram. Pois foram e são levados pelo