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Os homens. Ciência e safadeza... Da natureza da coisa. Parte III B

Da Natureza da coisa... James Dean Este texto começa com o título de “A natureza da coisa...” Quase chegou ao fim e eu não disse muito sobre o cerne da questão. Logo no inicio dos anos 90 busquei muitos livros para me informar. Uma boa parte deles era bibliografia muito recente, e os encontrei porque estava na Unicamp. Então, de memória lembro de ter lido Ronaldo Vainfas, Luiz Mott, Michel Foucault, Geerz e outros tantos. Lembro que tinha uma bibliografia de doze livros, foi tudo o que consegui. Não era apenas o desejo de saber, havia a curiosidade quase médica, cientifica de entender a mim mesmo e a todos os demais. E fazer o correto. Ah, a ciência é legal, mas em nome dela fizeram muita bobagem. Até os anos 70, esse desejo dos homens era conhecido pela religião e parte do povo por ser uma perversão. Em outras palavras, safadeza. Mas safadeza pode ser divertida, pode ser má, pode ser castigada, pode ser repetida, ela não é natureza biológica e nem escolha de vida. A idéia de que

Os homens, a história não contada. A pornografia e as transformações sociais da AIDS - II

  (Continuo aqui o texto anterior. Passaremos incialmente pelos anos setenta, a televisão e suas influências e chegaremos aos poucos até os anos 90 e as profundas transformações sociais e sexuais que ocorreram na sociedade). Começavam os anos 70 e éramos apenas amigos! Uma das coisas que me passavam pela cabeça quando era menino (05/07 anos) é que eu deveria ter nascido mulher. Mas isso ocorria não porque eu desejasse os homens, mas porque eu era, desde aquela época, bastante caseiro e não queria sair de casa e nem ver pessoas. Depois aprendi a ler e tudo o que eu queria era mais silêncio e menos pessoas. Depois veio a música e aí eu queria ainda mais silêncio e nenhuma pessoa. Mas para um homem essas coisas não eram possíveis. Homens deveriam ficar o dia todo fora de casa trabalhando e fazendo coisas que não gostavam, pois era necessário para sustentar a casa. Então, o Luizinho queria ter nascido mulher para ser “sustentado” e ficar em casa. E eu não achava a vida doméstica tão terrív

Aquelas pessoas da sala de jantar...

          (...)                   Enquanto isso, numa fazendola há muito esquecida por Deus, um grande grupo de ovelhas brancas cantava em coro:                “Levava uma vida sossegada...Foi quando meu pai me disse: filha, você é a ovelha negra da famíliaaaa”                     Um pastor que as ouvia aturdido, sem nada compreender, perguntou para o outro pastor que também ali estava: “Por que elas cantam tristes assim?! Elas nem são negras...”                - Morreu Rita Lee! - respondeu secamente o outro.                O pastor ficou um pouco em silêncio, enquanto o coro aumentava, ele saiu dali cantarolando baixinho:                   “O doce vampirooooo... ow ow ow a luz do luar, Ahhhh me acostumei com você! Sempre reclamaaaaando da vidaaaaa! Me ferindo me sugando, a feridaaaa, mas nada disso importaaaa r ara vou abrir a porta pra você entrar...”                     E, “para não ficar por baixo, resolvi botar as asas pra fora...” pensou o outro, saiu de fininho canta