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Os homens, afetos e desejo - A história não contada. Contexto e lugar de partida - I

O inferno angustiante do desejo Hoje quero refletir sobre um assunto do qual eu deveria saber muito, mas confesso que quanto mais aprendo, menos sei e muito menos acredito. E infelizmente não estou sendo modesto e nem socrático. Quero abordar o tema a partir do ponto de vista de alguém que viveu em outra época e que nela tinha medos, necessidades e expectativas e principalmente, tinha um futuro pela frente com o qual sonhava, mas não sabia o que seria deste tempo. Assim que eu disser a palavra, as pessoas irão abandonar a leitura, imaginando que “lá vem mais um falar do mesmo...” Confie em mim e apenas continue lendo, hoje irei falar sobre as necessidades, emoções, expectativas, vitorias e frustrações dos homens que gostam de homens.   Se não usei o termo socialmente aceito é porque de alguma forma ele está carregado de ideias e informações nem sempre corretas ou interessantes. Pode ser que eu o use mais tarde, mas por ora não.             Acredito que neste texto falo, sobretudo,

Campanha contra assédio sexual no Carnaval (?)

Existem coisas nas quais acredito, mas cuja prática precisa ser melhor pensada.             Desde que o mundo é mundo sempre existiu uma festa que tinha a mesma finalidade que o nosso conhecido carnaval: virar o mundo do avesso, romper todas as regras, se vestir do contrário, avacalhar, romper a ordem, mijar e cagar em público, transar e se arrepender depois, virar pai de dez crianças ou filho de dez homens. Vomitar, vomitar e vomitar! Botar pra fora toda a porcaria que a sociedade disfarçada de vida faz as pessoas engolir. Todo mundo pode tudo, até quem não possa nada. É por isso que o Carnaval existe, não é pra ouvir marchinha e nem seguir trio elétrico. Ouvir musica alta e seguir carro de som você pode fazer em qualquer época do ano. Se está com medo de sofrer assédio sexual no Carnaval é melhor aguardar a Marcha pra Jesus.             Jamais poderia ser contra o “não é não”, afinal, não sou muito assediado, geralmente sou ameaçado, mas uso isso o dia inteiro nesse país. O abuso