Há muito tempo atrás inspirado por um rompante romântico num poema escrevi: “Como é que se diz para a Luz que ela ilumina? Ela não sabe que ilumina, exatamente por ser luz... Como se diz que a sua simples presença desvela toda a beleza? Como se diz que sem ela as cores não podem ser vistas? que os nuances não existiriam.... Que tudo o que se faz....sem sua presença jamais existiria? Como se diz para a Luz que ela ilumina...se por ser luz ela desconhece as trevas...” A poesia tem essa capacidade de desvelar e revelar algumas verdades eternas e cuja reflexão nos toma pelas mãos e instaura possibilidades e realidades. Algumas frases são metáforas, são sugestivas muito mais que afirmativas, não querem ser tomadas por verdades, querem apenas sugeri-las. Hoje, enquanto eu atravessava uma catraca do Metrô este poema, décadas depois, voltou-me a mente. Entre instalar o bi
Blog do Escritor, historiador e prof.Dr. em Multimeios Luiz Vadico. Destina-se à publicação de contos, poesias e assuntos diversos. O autor dedica-se atualmente a uma série de contos natalinos e a um romance.