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Mostrando postagens com o rótulo mulher

Para ter um melhor Dia das Mães

            Dia das mães chegando. Sempre achei esta uma das datas mais felizes. No que me diz respeito parecia aquela com menos pressões sociais. Afinal, damos um abraço forte e gostoso em quem amamos e isso é a própria expressão de felicidade. Entretanto, para algumas mulheres essa data também pode ser um pouco triste, pois relembra o fato de que não puderam ser mães, ou tiveram que fazer a dura escolha, abortar um ou dois, para que os que tinham nascido pudessem viver com uma mínima dignidade. Sim, hoje vou falar com você que chora em segredo.       Pedro WEINGARTNER, A fazedora de anjos (tríptico), óleo sobre tela, Brasil, 1908. (detalhe)        Nossa sociedade sempre colocou uma excessiva carga nos ombros das mulheres. Talvez a maternidade seja ao mesmo tempo uma bênção e também uma espécie de cruz que elas carregam. À mulher não se permite aliviar dos ombros essa carga. Se ela o faz, precisa carregar este ato em segredo pelo resto da vida, pois até mesmo sua melhor amiga irá re

Os Novos mandamentos dados por Deus para os Homens

              Luís Henrique um belo rapaz, talvez nem tão belo, cheio de ansiedade devido a não saber qual comportamento ter ao certo com as mulheres, após orar - pois era um bom rapaz e tinha alguma fé -, saiu para caminhar num fim de tarde. Eis que uma forte luz brilhou no céu. Ele até protegeu os olhos para que ela não o cegasse. Pois é muito comum que o excesso de luz cegue. Pensando estar vivenciando um momento ufológico, sacou do celular e começou imediatamente a filmar o acontecimento. E já dizia de si para consigo que ninguém iria acreditar no que ocorria, o que ele não sabia é que ninguém iria acreditar mesmo no que iria ocorrer. A luz se aproximou ainda mais. E estranhamente ela não queimava e nem fazia sombra. O rapaz já principiava a correr de medo, quando dela saiu uma voz estrondosa, típica de aparições relatadas em textos do chatGpt:             - Luís Henrique, não fuja! Vim para te ajudar!             Ouvindo seu nome dito daquela forma tão assustadora, aí é que

Diante da morte de Elizabeth II, compostura, por favor!

  Morreu Elizabeth II, uma grande perda. Fico triste, mais uma das minhas referências culturais do século XX apagou-se da existência. É como ficar um pouco mais só. O que me incomodou não foi tanto sua morte, pois era esperada, mas as manifestações grosseiras e vulgares nas redes sociais. Muitas delas de pessoas bem formadas, e informadas. Expressões de ódio contra a Inglaterra, Império Britânico ou seja lá qual for o nome que você deseja dar. Uma potência que quase faliu, mas que sob a égide da Rainha alcançou dias melhores.                 É lamentável que as pessoas confundam a humanidade de Elizabeth com o passado britânico inteiro. Sim, ela era o chefe de Estado. Sim, ela representava o Reino Unido. E não, isso não fez dela uma pessoa deplorável. O que se louva à Elizabeth é o seu senso de dever; que cumpriu com graça e misericórdia. Suportou a mesma carga das mulheres que muito sofrem em todos os países. Teve sua vida pessoal, seus sonhos, sua intimidade, esmagada por uma p