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Mostrando postagens com o rótulo moralismo

Dá-lhe Lama! - O caso do Dalai Lama ou “colocando a pimenta na libélula!”

        Assim recebi o incidente envolvendo um público grande, uma criança - provavelmente acompanhada pelos pais - e o Dalai Lama. “Chupa a minha língua!” Dizem que foi o que o venerável falou para uma criancinha, e deve ter posto a língua para fora. Usando de cinismo, posso dizer: A criança não chupou, então ele obedeceu a regra de que “não é não!”, devia estar tudo certo, não é mesmo?! Dalai Lama sendo atacado pela pomba da paz Minha primeira reação foi rir, e o fiz com naturalidade. Pois para mim não deve ter passado de um gesto bem humorado de um avozinho para uma criança, que não significa que é para chupar-lhe a língua de fato, mas para que a criança diga algo como: “que nojo!” e o avozinho riria. Pena que O Dalai Lama não é avô de ninguém e não notou que o ocidente mudou muito e rapidamente. Insinuar que este homem fez um gesto pedófilo só me faz imaginar que tipo de pessoa é capaz de pensar este tipo de coisa e divulgar idéias tão estúpidas quanto estas. Vi até mesmo um cole

Campanha contra assédio sexual no Carnaval (?)

Existem coisas nas quais acredito, mas cuja prática precisa ser melhor pensada.             Desde que o mundo é mundo sempre existiu uma festa que tinha a mesma finalidade que o nosso conhecido carnaval: virar o mundo do avesso, romper todas as regras, se vestir do contrário, avacalhar, romper a ordem, mijar e cagar em público, transar e se arrepender depois, virar pai de dez crianças ou filho de dez homens. Vomitar, vomitar e vomitar! Botar pra fora toda a porcaria que a sociedade disfarçada de vida faz as pessoas engolir. Todo mundo pode tudo, até quem não possa nada. É por isso que o Carnaval existe, não é pra ouvir marchinha e nem seguir trio elétrico. Ouvir musica alta e seguir carro de som você pode fazer em qualquer época do ano. Se está com medo de sofrer assédio sexual no Carnaval é melhor aguardar a Marcha pra Jesus.             Jamais poderia ser contra o “não é não”, afinal, não sou muito assediado, geralmente sou ameaçado, mas uso isso o dia inteiro nesse país. O abuso