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Mostrando postagens de março, 2023

Aprenda a dizer "Não"

                O “não” é uma destas palavras estigmatizadas, estranhamente estigmatizadas. Talvez por que durante a nossa educação seja o que mais ouvimos, e que se ouvimos suficientemente prova uma boa educação. Mas em geral me chama atenção o quanto as pessoas não sabem ouvir e nem dizer “não”.    Tenho alguma dificuldade de perceber, no jogo das relações humanas, quando alguém quer dizer “não” mas não verbalizou, e aí começa o grande bailado dos gestos,    falas, subentendidos... E eu me pergunto “por quê?” Tão fácil dizer não. O “não” é uma palavra mágica, ela é mais verdadeira do que o sim. E mostra muito mais de nós, talvez mais do que gostaríamos. Mas, não dá para se ter vergonha do que se é, né?! Ou dá? É importante verbalizar e colocar este limite nas relações. O que me encanta no “não” são os seus infinitos matizes. A gente diz “não” para uma coisa, para uma pessoa, para uma situação, para uma proposta... Mas, isto não significa dizer não para tudo o que nos oferecem ou para

Uma luz para o seu caminho!

  Resumo de toda a autoajuda do mundo.  Medite frase por frase todos os dias, busque compreendê-las em todo o seu significado, este não é apenas o resumo de toda autoajuda do mundo, é a chave para uma existência plena e útil para si e para a humanidade: O Caminho Seja educado; Faça o que é preciso fazer; Só te acontece o que acontece a qualquer um, Não se confunda com o mundo; Domine o que pode ser dominado; Liberte o que pode ser libertado; Vá sozinho onde não puder ir acompanhado; Abrace mais os que te amam; Mantenha o seu corpo e espirito com alguma fome; Chore quando doer, sorria quando for engraçado; Faça o sucesso que puder fazer; Saiba contentar-se quando o limite chegar; Por fim, morra com vontade de viver e não viva com vontade de morrer. Luiz Vadico

O desletramento

Estamos passando por um fenômeno inesperado, o desletramento; mais um efeito colateral das novas tecnologias. É urgente reverter este processo. Nossa sociedade durante milhares de anos se baseou na escrita. Desde os primórdios a escrita e a leitura foram o ofício de poucas pessoas. Apenas com o passar dos séculos, acompanhando várias transformações, aprender a ler e escrever passou a ser uma necessidade. Entre os séculos XVI e XIX o letramento era ainda um privilégio das classes altas ou de padres e freis nos mosteiros e pastores reformados. Com o surgimento da Prensa de Gutemberg, jornais e livros começaram a ser mais e mais impressos e publicados. A circulação de impressos transformou o mundo e as pessoas. E isso resultou em vária revoltas, guerras e revoluções. Depois, ao longo do século XIX, a industrialização crescente, que levou a uma urbanização exacerbada, o letramento passou a ser a base de desenvolvimento de toda a sociedade. Não é a toa que vimos várias campanhas contra o

“Mulher é carne de Costela!"

              Ás vezes a gente tem surpresas na vida, e hoje houve um momento assim.             Estava eu numa mercearia quando surpreendi um saboroso diálogo. Um homem maduro, com dois pacotes de alface no caixa, feliz por não tê-las de lavar por essa vez, pois aproveitara uma promoção de pacotes pré-lavados. Iniciara a conversa comentando com o outro homem, do caixa, que a promoção fora feliz, pois ele estava ficando com calo num dos dedos de tanto usar a centrífuga que enxuga as folhas de alface após a lavagem. E emendou sem nenhum tom de preconceito na voz e nem de piada: “algumas coisas parece que as mulheres fazem melhor e tem mais jeito que nós, deve ser alguma diferença no hormônio...” Provavelmente se referindo à aparente paciência delas em relação ao uso da centrifuga e à lavagem das verduras. Ao que o outro, possivelmente o dono da mercearia, comentou: “Acho que é uma questão de energia, Ying Yang, elas (as mulheres) são diferentes...” E ainda surpreso com a conversa,

Os Novos mandamentos dados por Deus para os Homens

              Luís Henrique um belo rapaz, talvez nem tão belo, cheio de ansiedade devido a não saber qual comportamento ter ao certo com as mulheres, após orar - pois era um bom rapaz e tinha alguma fé -, saiu para caminhar num fim de tarde. Eis que uma forte luz brilhou no céu. Ele até protegeu os olhos para que ela não o cegasse. Pois é muito comum que o excesso de luz cegue. Pensando estar vivenciando um momento ufológico, sacou do celular e começou imediatamente a filmar o acontecimento. E já dizia de si para consigo que ninguém iria acreditar no que ocorria, o que ele não sabia é que ninguém iria acreditar mesmo no que iria ocorrer. A luz se aproximou ainda mais. E estranhamente ela não queimava e nem fazia sombra. O rapaz já principiava a correr de medo, quando dela saiu uma voz estrondosa, típica de aparições relatadas em textos do chatGpt:             - Luís Henrique, não fuja! Vim para te ajudar!             Ouvindo seu nome dito daquela forma tão assustadora, aí é que

ChatGpt: Sinal de Alerta! - Análise conclusiva da conversa séria com a I.A. Parte 2

                Esta é a parte dois, por assim dizer, da publicação anterior. Os que leram puderam notar que minha participação escrita naquele texto foi bem reduzida. Os que não leram, seria importante que lessem e observassem com tranquilidade as respostas elaboradas pela I.A. do ChatGpt ali postas. O texto abaixo resulta da minha única experiência com essa I.A., deverá haver outras, mas quero registrar minhas primeiras impressões e reflexões sobre. Vi vários intelectuais, tecnólogos, influencers , escrevendo ou falando um monte de coisas sobre o assunto. As opiniões às vezes são desencontradas, entretanto, em sua maior parte demonstram preocupações muito gerais com o assunto. Importante notar que nenhum deles tem seu emprego em risco por causa da dita ferramenta (ao menos foram o que quiseram transparecer), eu não acreditei que estejam de qualquer forma seguros, exceto os que têm barbas brancas e são professores concursados em universidades públicas. Bem, será inevitável, também ire

Conversa séria com a I.A. do ChatGpT Parte 1

Hoje desejei parar de criticar de longe e conhecer de perto o ChatGpT. Sim, é divertido. Fiquei me sentindo uma criança, brincando com essa ferramenta, não posso publicar tudo o que conversei com a I.A. rs. Mas conversei com ela sobre minhas preocupações relativas à sua própria implementação. E, parece que meus receios eram bem fundamentados. Também percebi que  a I.A. foi programada para buscar finalizar os textos sempre com aspectos positivos; mesmo informativos parecem uma “autoajuda” sobre as benesses tecnológicas. Mas, aí você vai apertando os parafusos e ela começa a se entregar. Enfim, fiz as perguntas que mais me incomodavam. E se eu não induzi o meu entrevistado a dar as respostas que eu queria, a coisa é bem séria para o nosso país. Não tenha preguiça, leia com calma, não caia no tom positivo e reflita sobre os aspectos postos pela I.A., são sérios. A conclusão a que eu havia já chegado parece ser a única, legislação, controle, fiscalização, regulação, e ainda assim... Pare