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Mostrando postagens de outubro, 2023

Você gostaria de Esculpir alguém? A onipresença do opressor - Memória Coletiva I

            Instigado pelas imagens abaixo, hoje refletirei sobre uma das muitas faces da memória. Imaginava que iria adentrar por este assunto a partir do indivíduo particular, lembranças, escolhas, questões ligadas à sua formação pessoal. Mas, eis que diante dos meus olhos apareceu essa interessante imagem. O Instituto Paulista de Arqueologia , nos informa o seguinte: Estátua de um guerreiro de Copán com as mãos amarradas atrás das costas, capturado em Chiapas. Acredita-se ter sido cativo de Toniná, pouco antes de ser decapitado e queimado . Inscrições hieroglíficas no peito e na tanga, indicam que foi súdito do senhor K'uy Nic Ajaw, pertencente à casa real do reino de Copán - Escultura em calcário medindo 1,5 metros de altura, pesando cerca de 400 quilos - Cultura Maya - Datada entre 695 e 699 d.C. - Período Clássico Tardio - Encontrada em 2011, no sítio arqueológico da cidade de Toniná, em Ocosingo (sul do México), que na época, estaria em guerra com Copán - Atualmente territ

“Tem dia que o Diabo me pega...” ou, Coisas pitorescas que ocorrem nas universidades por aqui

  O Diabo estarrecido            Hoje amanheci com a “macaca”! Se acautelem que meus diabos estão à solta! Não vivo em busca de inspiração para minhas crônicas, pois que, vez ou outra, me caem no colo tantos fatos interessantes que o mais difícil é saber qual comentar antes. Como sempre, optarei pelo perigo. Gosto do perigo, e também estes assuntos serão uma espécie de teste de interpretação de textos para alguns. Declaro, antes do início da baboseira abaixo, que sou um democrata, que sou gay e não tenho preconceito internalizado sobre mim mesmo. Falar de gênero atualmente é a coisa mais comum e a mais complicada se você resolver questionar um pouco essa política; que antes era transgressora e atualmente parece opressora.             Estou em uma cidade universitária, e quem está no meu Facebook é uma legião de professores e professoras do Brasil e do mundo. A maior parte completamente de esquerda e mais que democrática. Entretanto, não são pessoas burras, ignorantes ou opressoras

Violência e guerra, porque não haverá paz

              Ás vezes temos necessidade de escrever para exorcizar algumas coisas que não entendemos de todo e que nos assustam. Um dos temas que estavam programados para meus textos sobre a conformação do humano seria a violência, e depois a guerra. Diante de tantos conflitos ocorrendo senti a necessidade de refletir um pouco sobre nós - pessoas comuns - e a Guerra - atitude dos estados.             Em termos de propaganda política ocidental, e digo propaganda, pois foi apenas isso de que se tratou, fomos educados desde o final da Segunda Grande Guerra Mundial para desejarmos a paz e a preservarmos. E diuturnamente olhamos para trás e parece que houve um período pacífico no mundo. Entretanto, durante este período de setenta e oito anos ocorreram dezenas de guerras e guerreúnculas. Mais de 40 milhões de mortos entre a Primeira e Segunda Grande Guerras. E alguns outros milhões posteriormente. Sabemos os nomes das principais Coréia, Vietnã (pura influência americana), e diversas gue