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Mostrando postagens com o rótulo surgimento da consciência

Deus IV - A abstração da abstração, o indizível fundamentado na palavra.

  A mecânica da experiência mística Ás vezes não sei por que preciso escrever algo, mas sigo a intuição que vai construindo caminhos inesperados e alcançando as pessoas que podem precisar de uma ponte. No último texto falamos sobre o real e a realidade, e a sua constituição. E alertamos para o fato de que o humano sem o humano não se humaniza. E apesar da concretude material das minhas afirmações anteriores, desta vez iremos por um caminho minimamente necessário, a formação da mente, ou consciência como também podemos chamar. Refletiremos - por aproximação - sobre a construção básica do indivíduo; e iremos das relações fundamentais de sobrevivência do corpo até chegarmos à abstração, e à suprema abstração, Deus; numa relação mediada pela imaginação . Vamos à viagem! O cérebro faz de tudo para sobreviver, por isso manipula os outros cérebros e estende seus tentáculos no mundo externo.  Anteriormente havíamos falado que o bebê é expulso da mãe e rasteja em busca de alimento; falamos

Deus III - A sustentação essencial. O que é real? O que é realidade?

  Não dá para ilustrar este texto de forma adequada                 Há muito tempo atrás se alguém discutisse a realidade concreta das coisas e do cotidiano eu mandaria a pessoa “catar coquinhos”. Entretanto as experiências existenciais nos ensinam se permitimos. O tempo passou e tive vários aprendizados que considero importantes. Eles ajudaram a definir minha relação com o mundo e as pessoas. Nestas experiências, e vivências, passei a lidar com um real que é tênue. Perigosamente tênue. O risco de lidar com uma compreensão expandida do real e da realidade é perder o vínculo que torna as coisas entre nós inteligíveis e aceitáveis. Entretanto, não há nenhum caminho, místico ou não, que não passe pela discussão daquilo que nos parece óbvio, e obviamente verdadeiro, irretocável e irrevogável. Então, hoje vou refletir sobre a realidade física e social, vamos desmaterializá-la para só então, falarmos de imaginação. Mas usaremos a imaginação o tempo todo como método para essa discussão.