Atualmente estou me preparando para uma luta. Ter visibilidade, aparecer no mercado editorial, virar escritor para as massas. Nunca me pareceu importante, mas por alguma razão, tenho querido mais e mais ser lido. Desejo viver da minha literatura, nem que seja como artesão. Sapateiros vivem de fazer sapatos. Costureiras de seus vestidos, e assim desejo seguir a lógica, encontra-me comigo mesmo, escritor vive de seus escritos. Espero que os leitores gostem do meu produto. Por que mais do que um produto, ele faz parte da minha vida, é feito com carinho, às vezes com dor, às vezes com sangue, às vezes com ternura. Por isso sinto-me um artesão, cada conto, cada poema, cada crônica... é assim, feito com tempo, nada de fábrica de escritos, nada de produção em série, é feito por que precisa ser feito, é feito por que é oque sei fazer de melhor. Um grd e bom dia para todos!
O inferno angustiante do desejo Hoje quero refletir sobre um assunto do qual eu deveria saber muito, mas confesso que quanto mais aprendo, menos sei e muito menos acredito. E infelizmente não estou sendo modesto e nem socrático. Quero abordar o tema a partir do ponto de vista de alguém que viveu em outra época e que nela tinha medos, necessidades e expectativas e principalmente, tinha um futuro pela frente com o qual sonhava, mas não sabia o que seria deste tempo. Assim que eu disser a palavra, as pessoas irão abandonar a leitura, imaginando que “lá vem mais um falar do mesmo...” Confie em mim e apenas continue lendo, hoje irei falar sobre as necessidades, emoções, expectativas, vitorias e frustrações dos homens que gostam de homens. Se não usei o termo socialmente aceito é porque de alguma forma ele está carregado de ideias e informações nem sempre corretas ou interessantes. Pode ser que eu o use mais tarde, mas por ora não. Acredito que neste texto falo, sobretudo,
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