Atualmente estou me preparando para uma luta. Ter visibilidade, aparecer no mercado editorial, virar escritor para as massas. Nunca me pareceu importante, mas por alguma razão, tenho querido mais e mais ser lido. Desejo viver da minha literatura, nem que seja como artesão. Sapateiros vivem de fazer sapatos. Costureiras de seus vestidos, e assim desejo seguir a lógica, encontra-me comigo mesmo, escritor vive de seus escritos. Espero que os leitores gostem do meu produto. Por que mais do que um produto, ele faz parte da minha vida, é feito com carinho, às vezes com dor, às vezes com sangue, às vezes com ternura. Por isso sinto-me um artesão, cada conto, cada poema, cada crônica... é assim, feito com tempo, nada de fábrica de escritos, nada de produção em série, é feito por que precisa ser feito, é feito por que é oque sei fazer de melhor. Um grd e bom dia para todos!
A fumaça me persegue! Há pouco mais de um ano me mudei de Moema para o Bom Retiro. Devia ter feito isso a mais tempo, pois naquele bairro sofria com problemas respiratórios constantes. A culpa? Fumaça. Fumaça de fornos à lenha espalhados indiscriminadamente no bairro, e que não estavam lá 9 anos atrás. Eu tinha fortes crises de tosse e a sinusite era minha melhor amiga, às vezes tinha de sair de casa para ir ao shopping, pois lá tem ar condicionado.. Cansado e resolvido a encontrar um ar melhor acabei no Bom Retiro, não sem antes frequentar o bairro quase um ano. Sim o ar era bem melhor do que de Moema. No entanto, as coisas foram mudando por aqui. Primeiro os bares - aqui tem um em cada esquina – começaram um a um a colocarem uma churrasqueirinha na porta. E claro, devido ao sucesso essas maquininhas de fazer fumaça passaram a ser usadas de manhã e no fim da tarde. Também passou a ocorrer um cheiro constante de lenha queimada, ou de “queimada” mesmo; não consigo identi...
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