Cansado de tanta teoria, resolvi colocar mãos à obra. Iria até as concessionárias e revendedoras autorizadas, garagens, etc. Eis que surge um primeiro problema. São Paulo é uma cidade imensa, como eu poderia verificar as ofertas quase infinitas dos jornais?! Como poderia estando em Moema chegar na Zona Lesta? E aqueles carros maravilhosos que estavam em Guarulhos?! Eu não tinha carro...como poderia ir? Logo começou a novela. Pedia pra um amigo que me levasse e ele prometia que em alguns dias ele poderia ir. Pedia a outro e ele me dizia a mesma coisa. Enfim...quem tem carro não compreende o problema de quem não tem. Basta olharmos as estatísticas dos atropelamentos. Decidi ir caminhando mesmo até a concessionária mais próxima. Afinal depois de tanto ler e pensar sobre carros eu já tinha uma certeza. Uma grande certeza! E isto deveria bastar.
Eu não iria poder comprar um carro novo, então ele teria de ter algo que eu gostasse. Algo que me atraísse. Foi nessa disposição de espírito que adentrei pela seção de carros semi-novos da Ford. Completamente trêmulo de emoção, pois iria ver um carro e efetivamente eu poderia pagar por ele. Fiquei olhando, olhando... e eis que um vendedor gordo e simpático veio em minha direção, com uma cara de quem sabia que eu não ia comprar nada. Mas, ele se arriscou, perguntou no que podia ajudar e eu lhe disse que queria comprar um carro. Papo de doido, né? Afinal o que eu poderia querer ali?! Então ele fez a pergunta: “Que carro o senhor deseja comprar?” A resposta não se fez esperar, enchi o peito e falei todo satisfeito: “Eu quero um carro vermelho!” Não sei porque ele fez aquela cara estranha... Afinal, porque eu deveria saber a marca ou o modelo do carro? Ou qualquer coisa sobre seu desempenho ou preferências? Eu não poderia ter um PT Cruiser, então eu teria um carro Vermelho. Meu guarda-roupas vive lotado de camisetas em vários tons de vermelho. Quando um carro vermelho passa eu olho imediatamente. E se tiver todos os típicos acessórios de carro de boyzinho..vixi! Também descobri neste percurso de compras que sou brega.
Bem... o vendedor me disse que não tinham carros vermelhos. Coisa aliás que eu já havia constatado. Agradeci e saí...
Claro, saí me sentindo o maior idiota do mundo. A única coisa que eu sabia depois de tanto tempo era que queria que o carro fosse vermelho. Fiquei tão envergonhado da minha estupidez que nem entrei na concessionária Citröen ali perto. Decidi voltar pra casa pra pensar melhor.
Uma semana depois, curado do trauma “vermelho”. Resolvi novamente voltar à concessionária. Nem passei na porta da Ford... Fui direto à Citröen...
Eu não iria poder comprar um carro novo, então ele teria de ter algo que eu gostasse. Algo que me atraísse. Foi nessa disposição de espírito que adentrei pela seção de carros semi-novos da Ford. Completamente trêmulo de emoção, pois iria ver um carro e efetivamente eu poderia pagar por ele. Fiquei olhando, olhando... e eis que um vendedor gordo e simpático veio em minha direção, com uma cara de quem sabia que eu não ia comprar nada. Mas, ele se arriscou, perguntou no que podia ajudar e eu lhe disse que queria comprar um carro. Papo de doido, né? Afinal o que eu poderia querer ali?! Então ele fez a pergunta: “Que carro o senhor deseja comprar?” A resposta não se fez esperar, enchi o peito e falei todo satisfeito: “Eu quero um carro vermelho!” Não sei porque ele fez aquela cara estranha... Afinal, porque eu deveria saber a marca ou o modelo do carro? Ou qualquer coisa sobre seu desempenho ou preferências? Eu não poderia ter um PT Cruiser, então eu teria um carro Vermelho. Meu guarda-roupas vive lotado de camisetas em vários tons de vermelho. Quando um carro vermelho passa eu olho imediatamente. E se tiver todos os típicos acessórios de carro de boyzinho..vixi! Também descobri neste percurso de compras que sou brega.
Bem... o vendedor me disse que não tinham carros vermelhos. Coisa aliás que eu já havia constatado. Agradeci e saí...
Claro, saí me sentindo o maior idiota do mundo. A única coisa que eu sabia depois de tanto tempo era que queria que o carro fosse vermelho. Fiquei tão envergonhado da minha estupidez que nem entrei na concessionária Citröen ali perto. Decidi voltar pra casa pra pensar melhor.
Uma semana depois, curado do trauma “vermelho”. Resolvi novamente voltar à concessionária. Nem passei na porta da Ford... Fui direto à Citröen...
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