Mais um poema reencontrado... Os motivos passam, os poemas ficam...
Único
Será que sou o único que nas lágrimas procura o sorriso?
Será que sou o único que sofre por não querer sofrer?
O único a não se dobrar perante o erro?
O único a não negociar com a hipocrisia?
O único a dizer não?
Talvez sim,
Os outros sabem perdoar e seguir adiante...
Não me importa o quanto o prato que você me oferece é belo!
Sua comida está podre!
Não me ofereça a sua carne
Não me alimento mais de cadáveres...
Nem me importa se para isso eu mesmo não esteja mais vivo...
Não irei mais dançar no palco do mundo...
Não, não irei...
Não sou entretenimento para os tolos...
Você que trabalha feito uma besta...
E que só pensa que os outros servem para satisfazer sua vã necessidade de distração...
Você, que tem no dinheiro seu fim e começo, você, que não sabe nada mais do que isso...
Não, eu não te perdôo a pequenez...
Não me toque, não me fale...
Seu toque é impuro... suas palavras espúrias...
Não importa sua doçura... ela traz veneno...
Não importa sua cultura... ela foi fomentada no engano...
Não... eu não te quero... e não quero que me queira
Não me olhe, teu olhar me constrange...
Minha lucidez é minha condenação...
Quem como eu, pode estar morrendo de dor
Desejar tanto o amor
E ainda assim preferir a solidão?
Quem?
Quem não tem escolha!
Único
Será que sou o único que nas lágrimas procura o sorriso?
Será que sou o único que sofre por não querer sofrer?
O único a não se dobrar perante o erro?
O único a não negociar com a hipocrisia?
O único a dizer não?
Talvez sim,
Os outros sabem perdoar e seguir adiante...
Não me importa o quanto o prato que você me oferece é belo!
Sua comida está podre!
Não me ofereça a sua carne
Não me alimento mais de cadáveres...
Nem me importa se para isso eu mesmo não esteja mais vivo...
Não irei mais dançar no palco do mundo...
Não, não irei...
Não sou entretenimento para os tolos...
Você que trabalha feito uma besta...
E que só pensa que os outros servem para satisfazer sua vã necessidade de distração...
Você, que tem no dinheiro seu fim e começo, você, que não sabe nada mais do que isso...
Não, eu não te perdôo a pequenez...
Não me toque, não me fale...
Seu toque é impuro... suas palavras espúrias...
Não importa sua doçura... ela traz veneno...
Não importa sua cultura... ela foi fomentada no engano...
Não... eu não te quero... e não quero que me queira
Não me olhe, teu olhar me constrange...
Minha lucidez é minha condenação...
Quem como eu, pode estar morrendo de dor
Desejar tanto o amor
E ainda assim preferir a solidão?
Quem?
Quem não tem escolha!
Comentários
Tenho me sentido assim :P