(...)
Enquanto isso, numa fazendola há muito esquecida por Deus, um grande grupo de ovelhas brancas cantava em coro:
“Levava uma vida sossegada...Foi quando meu pai me disse: filha, você é a ovelha negra da famíliaaaa”
Um pastor que as ouvia aturdido, sem nada compreender, perguntou para o outro pastor que também ali estava: “Por que elas cantam tristes assim?! Elas nem são negras...”
O pastor ficou um pouco em silêncio, enquanto o coro aumentava, ele saiu dali cantarolando baixinho:
“O doce vampirooooo... ow ow ow a luz do luar, Ahhhh me acostumei com você! Sempre reclamaaaaando da vidaaaaa! Me ferindo me sugando, a feridaaaa, mas nada disso importaaaa r ara vou abrir a porta pra você entrar...”
E, “para não ficar por baixo, resolvi botar as asas pra fora...” pensou o outro, saiu de fininho cantando e dançando pelo campo: “Me bota de quatro no ato, me enche de amooor, de amoooor! Lança! Lança perfume!! - e por fim saiu um pedido: “Baila, baila comigo, baila como se baila na tribo...”
Adeus Rita. Ovelha não era, talvez cabrita! Por mais que fizemos iremos continuar sendo “aquelas pessoas da sala de jantar...”, mas somos melhores por que tivemos você. Mas antes que se vá de todo, deixa-me dizer o que nunca pude: “Que tal nós dois numa banheira de espuma?”
R.I.P.
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