Parte I
Tu sujaste o Ar, a Água, a Terra!
Destruístes as Florestas,
Construíste civilizações testadas pelo Tempo
Criaste a idéia de que os detritos devem ser reaproveitados
Por que te assustas quando te digo que o Planeta
Está prestes a fazer uma reciclagem?!
Dói-te saber agora que o lixo somos nós?!
Eu te disse: Não faças imagens de nada que há no céu e nem sobre a Terra!
Agora que as imagens te consomem, para quem irá rezar?!
Fizeste ídolos demais para ti!
Não sabias que eles exigem sacrifícios?!
E que após matares tudo quanto pediam,
Restaria somente a ti para ser sacrificado?!
És louco, homem!
Enquanto os combustíveis desaparecem, constrói carros maiores...
A água seca no nascedouro e tu lavas as calçadas?!
As doenças proliferam, e tu trocas parceiros como quem troca de roupa...
Homens e mulheres aglomeram-se nos hospitais...
E os médicos estão desempregados...
Matastes teus irmãos por sentirem que eram diferentes de ti!
E agora enlouqueces, porque sabes que eles fariam a diferença.
Para onde te levou o teu caminho classe média?!
Tua cama confortável,
Tua geladeira inigualável,
Teu carro conversível,
Tua TV incrível,
Tua... Tua estupidez inacreditável...
Eis a tua sentença: Serás reciclado!
E tendo em vista do que és composto
Ficarás feliz, pois da Terra avidamente por ti destruída,
Encontrarás tua própria natureza
De ora por diante tu serás adubo, bosta, estrume...
E se uma flor vier a florescer num futuro distante...
Que não haja olhos humanos para dizer dela aquilo que ela não é...
Contigo perecerão teus conceitos e idéias...
Uma flor é uma flor, e tu destruíste tudo, porque jamais se contentou com isso.
Parte II
Dos meus brados, não escolherás os gritos!
Não dirás que por ti lamento!
E nem que por ti de tristeza choro!
Chorei-te e lamentei-te enquanto tinhas esperança...
Melancólico, vejo tua sombra,
Apenas ela restou...e em breve passará... passará...
Das pedras fizestes pó...e elas anseiam agora pelos teus ossos...
Do fundo da terra levantou-se um grito...
E, Deus da sua extrema surdo-cegueira ouviu
Elfos, fadas, gnomos e anseios esquecidos sem nome,
Lamentaram-te a existência e fostes julgado
E o que deles tomaste, a eles voltará...
E eis que os elementais da terra, do céu e do ar
Irão brincar como crianças pelos campos do Senhor...
Ah, não te deixes enganar com meu canto...
Não te lamento...
Sou aquele que com seu sarcasmo veio entregar-te a sentença
Sorrio no prazer da justiça...mesmo que nela eu pereça...
Tão justo, tão justo, que chega a ser misericórdia...
Olhei para o fim dos tempos e nele não te vi
Olhei para os altos céus, e neles não te vi
Olhei para os confins do espaço e neles não te vi...
Não digas que meus olhos são ruins
Não digas que não há piedade em mim...
Do meu peito saem urros terríveis
E odeio-te por me fazer sofrer assim,
Por ter colocado em minha boca as palavras finais
Mas eis que a tua justiça se aproxima
E serás repasto dos vermes enfim
E se quisesses escolher das minhas palavras, bondade, luz e misericórdia
Ainda não conseguirias, pois cada palavra minha
É uma sentença de morte.
Do profeta
Não queiras me lembrar de que sou humano
Pois disso te esquecestes enquanto eu vivia minha humanidade
Não te lembres do que quisera outrora esquecido
Aceita o teu destino e cala-te!
Haverá ainda em ti hombridade o bastante?!
Um pouco de dignidade diante da morte, não te faria mal!
Morro contigo...
Mas minha morte era prevista no dia em que nasci...
Meus minutos eram contados...
E nunca por isso enlouqueci...
Agora que tu sabes...
Sejas consciente de ti
Morra de forma educada...
Não grites
Não lamentes
Não gemas
Apenas faça silêncio
Apenas um pouco de silêncio...
Sepulturas
Hoje levantei-me para bradar o teu destino
Pisei sepulturas num cemitério
E nelas me inspirei
Da morte enraizada, não consegui tirar vida para prenunciar-te
Agarrado a anjos de pedra eu soube que não terias asas
Que não escaparias ao teu destino
Sofri por um instante...apenas um instante
E agora grito,
Um grito lancinante
Que nem alto é o bastante
Sei que não me ouvirás...
Sei que é um brado perdido
Mas fui levantado do pó da desgraça
Para gritar-te a tua sorte
De manhã não te levantarás
De tarde o sol não te encontrará
A noite as estrelas não te vigiarão
Não sentirás o frio do inverno
E muito menos o calor do verão
Nem haverão velas e flores para ti
Nem dores que te lamentarão...
Eis que os anjos de pedra tocam seus clarins...
E amanhece a terra..
Amanhece...
Virá a Morte
Do Sião virá a morte
Das geladeiras virá a morte
Do chão virá a morte
Das torradeiras virá a morte
Do coração virá a morte
Das torneiras virá a morte
Da indulgência virá a morte
Dos anseios virá a morte
Da inocência virá a morte
Dos bloqueios virá a morte
Do pão virá a morte
Do amor virá a morte
Do ódio virá a morte
Dos ventiladores virá a morte
Do ópio virá a morte
Dos bronzeadores virá a morte
Entendeu, ou quer que desenhe?!
Asas de Pedra
E tu me verás voando com minhas asas de pedra!
E isso não será anormal!
Pois a pedra é sonho e os sonhos flutuam!
E me verás entre os santos, os anjos e os demônios...
E todos seremos condenados...
Não importa quanto eu voe
Não importa o quanto eu grite a mensagem
Que me mandaram
Morrerei contigo.
É o fim, entendeu??
Desçam dos Céus!
Desçam dos céus os cristãos, os espíritas e os umbandistas!
O fim é chegado!Deus mandou desalojá-los da sua comodidade!
Fizeram o bem, pediram perdão, fizeram caridade?!
Pouco importa! Desçam...serão currados pelo bastão da morte!
Porque estenderam suas vidas acharam que seria eterna??
Seu fracasso os condena!!
Desçam! E aproveitem, tragam consigo os budistas
Estes se escondem num canto e fingem que não é com eles!!
Os filhos de Maomé! Podem morrer em separado se o quiserem...alí
Naquele canto, junto aos judeus!
E os Evangélicos já tiveram também tudo o que pediram a Deus!!
Dinheiro, luxo, conforto e saúde!!
Eis que eu anuncio que não há cordeiros!
Apenas bodes, passaremos todos à esquerda do Pai!
E Jesus?!
Deus mudou de idéia..,ele está ali na fila, com todos os outros!
Deus sempre muda de idéia...por isso não o entendemos...
Mas agora é tarde...entendamos o fim
Ele é nosso.
Tu sujaste o Ar, a Água, a Terra!
Destruístes as Florestas,
Construíste civilizações testadas pelo Tempo
Criaste a idéia de que os detritos devem ser reaproveitados
Por que te assustas quando te digo que o Planeta
Está prestes a fazer uma reciclagem?!
Dói-te saber agora que o lixo somos nós?!
Eu te disse: Não faças imagens de nada que há no céu e nem sobre a Terra!
Agora que as imagens te consomem, para quem irá rezar?!
Fizeste ídolos demais para ti!
Não sabias que eles exigem sacrifícios?!
E que após matares tudo quanto pediam,
Restaria somente a ti para ser sacrificado?!
És louco, homem!
Enquanto os combustíveis desaparecem, constrói carros maiores...
A água seca no nascedouro e tu lavas as calçadas?!
As doenças proliferam, e tu trocas parceiros como quem troca de roupa...
Homens e mulheres aglomeram-se nos hospitais...
E os médicos estão desempregados...
Matastes teus irmãos por sentirem que eram diferentes de ti!
E agora enlouqueces, porque sabes que eles fariam a diferença.
Para onde te levou o teu caminho classe média?!
Tua cama confortável,
Tua geladeira inigualável,
Teu carro conversível,
Tua TV incrível,
Tua... Tua estupidez inacreditável...
Eis a tua sentença: Serás reciclado!
E tendo em vista do que és composto
Ficarás feliz, pois da Terra avidamente por ti destruída,
Encontrarás tua própria natureza
De ora por diante tu serás adubo, bosta, estrume...
E se uma flor vier a florescer num futuro distante...
Que não haja olhos humanos para dizer dela aquilo que ela não é...
Contigo perecerão teus conceitos e idéias...
Uma flor é uma flor, e tu destruíste tudo, porque jamais se contentou com isso.
Parte II
Dos meus brados, não escolherás os gritos!
Não dirás que por ti lamento!
E nem que por ti de tristeza choro!
Chorei-te e lamentei-te enquanto tinhas esperança...
Melancólico, vejo tua sombra,
Apenas ela restou...e em breve passará... passará...
Das pedras fizestes pó...e elas anseiam agora pelos teus ossos...
Do fundo da terra levantou-se um grito...
E, Deus da sua extrema surdo-cegueira ouviu
Elfos, fadas, gnomos e anseios esquecidos sem nome,
Lamentaram-te a existência e fostes julgado
E o que deles tomaste, a eles voltará...
E eis que os elementais da terra, do céu e do ar
Irão brincar como crianças pelos campos do Senhor...
Ah, não te deixes enganar com meu canto...
Não te lamento...
Sou aquele que com seu sarcasmo veio entregar-te a sentença
Sorrio no prazer da justiça...mesmo que nela eu pereça...
Tão justo, tão justo, que chega a ser misericórdia...
Olhei para o fim dos tempos e nele não te vi
Olhei para os altos céus, e neles não te vi
Olhei para os confins do espaço e neles não te vi...
Não digas que meus olhos são ruins
Não digas que não há piedade em mim...
Do meu peito saem urros terríveis
E odeio-te por me fazer sofrer assim,
Por ter colocado em minha boca as palavras finais
Mas eis que a tua justiça se aproxima
E serás repasto dos vermes enfim
E se quisesses escolher das minhas palavras, bondade, luz e misericórdia
Ainda não conseguirias, pois cada palavra minha
É uma sentença de morte.
Do profeta
Não queiras me lembrar de que sou humano
Pois disso te esquecestes enquanto eu vivia minha humanidade
Não te lembres do que quisera outrora esquecido
Aceita o teu destino e cala-te!
Haverá ainda em ti hombridade o bastante?!
Um pouco de dignidade diante da morte, não te faria mal!
Morro contigo...
Mas minha morte era prevista no dia em que nasci...
Meus minutos eram contados...
E nunca por isso enlouqueci...
Agora que tu sabes...
Sejas consciente de ti
Morra de forma educada...
Não grites
Não lamentes
Não gemas
Apenas faça silêncio
Apenas um pouco de silêncio...
Sepulturas
Hoje levantei-me para bradar o teu destino
Pisei sepulturas num cemitério
E nelas me inspirei
Da morte enraizada, não consegui tirar vida para prenunciar-te
Agarrado a anjos de pedra eu soube que não terias asas
Que não escaparias ao teu destino
Sofri por um instante...apenas um instante
E agora grito,
Um grito lancinante
Que nem alto é o bastante
Sei que não me ouvirás...
Sei que é um brado perdido
Mas fui levantado do pó da desgraça
Para gritar-te a tua sorte
De manhã não te levantarás
De tarde o sol não te encontrará
A noite as estrelas não te vigiarão
Não sentirás o frio do inverno
E muito menos o calor do verão
Nem haverão velas e flores para ti
Nem dores que te lamentarão...
Eis que os anjos de pedra tocam seus clarins...
E amanhece a terra..
Amanhece...
Virá a Morte
Do Sião virá a morte
Das geladeiras virá a morte
Do chão virá a morte
Das torradeiras virá a morte
Do coração virá a morte
Das torneiras virá a morte
Da indulgência virá a morte
Dos anseios virá a morte
Da inocência virá a morte
Dos bloqueios virá a morte
Do pão virá a morte
Do amor virá a morte
Do ódio virá a morte
Dos ventiladores virá a morte
Do ópio virá a morte
Dos bronzeadores virá a morte
Entendeu, ou quer que desenhe?!
Asas de Pedra
E tu me verás voando com minhas asas de pedra!
E isso não será anormal!
Pois a pedra é sonho e os sonhos flutuam!
E me verás entre os santos, os anjos e os demônios...
E todos seremos condenados...
Não importa quanto eu voe
Não importa o quanto eu grite a mensagem
Que me mandaram
Morrerei contigo.
É o fim, entendeu??
Desçam dos Céus!
Desçam dos céus os cristãos, os espíritas e os umbandistas!
O fim é chegado!Deus mandou desalojá-los da sua comodidade!
Fizeram o bem, pediram perdão, fizeram caridade?!
Pouco importa! Desçam...serão currados pelo bastão da morte!
Porque estenderam suas vidas acharam que seria eterna??
Seu fracasso os condena!!
Desçam! E aproveitem, tragam consigo os budistas
Estes se escondem num canto e fingem que não é com eles!!
Os filhos de Maomé! Podem morrer em separado se o quiserem...alí
Naquele canto, junto aos judeus!
E os Evangélicos já tiveram também tudo o que pediram a Deus!!
Dinheiro, luxo, conforto e saúde!!
Eis que eu anuncio que não há cordeiros!
Apenas bodes, passaremos todos à esquerda do Pai!
E Jesus?!
Deus mudou de idéia..,ele está ali na fila, com todos os outros!
Deus sempre muda de idéia...por isso não o entendemos...
Mas agora é tarde...entendamos o fim
Ele é nosso.
Comentários