Existem coisas que não podem
ficar sem comentário. Eu fui um dos primeiros – pelo que me lembro - a apoiar o atual Papa e a falar bem. Mas isso
foi fácil, pois afinal o parâmetro de comparação anterior era abaixo da
crítica. Eu já era adolescente quando
João Paulo II veio pela primeira vez ao Brasil, o primeiro papa em quase 500
anos a pisar neste solo. Era natural que se fizesse muita festa. Gosto de religião,
mas serei muito honesto, meu estômago embrulhou até o vômito com a JMJ. O que aconteceu com a religião? As religiões?
Se renderam ao marketing?! Vergonha, vergonha, vergonha. Só vi espetáculo de
quinta categoria.
E me meto a escrever um pouquinho
só para não deixar um absurdo se espalhar: “Quem sou eu para julgar?!” Nooossa,
essa doeu demais. Caralho!!! Você é o Papa!! Basta ir na janela do Vaticano e
dizer: “os homossexuais são filhos de Deus iguais a todos!” Vai fazer isso?!
Claro que não vai! Então, não fala merda!
Eu não sou ninguém para julgar! E
aprendi que quem julga é Deus. Mas, o cara é dito representante de Deus na
Terra. O cara lidera uma máquina homofóbica. E o cara diz que “não é ninguém
para julgar”?! ELE É O PAPA!!! Alguém pode avisar isso para o hipócrita, por
favor?!
Marketing descarado. Demagogia
pura. Não valho muita coisa, mas acabou de perder o meu respeito. Só volto a
elogiar se ele agir ao invés de falar. Ou
ele escancara e prega misericórdia e humanidade para todos ou não lava as mãos:
O Papa Chico virou o Papa Pôncio Pilatos. Inocentes morrem... Aí ele vira e
fala “Quem sou eu para julgar”... Foi isso que fez Pôncio Pilatos com uma outra
vítima bastante conhecida. Depois que ferrarem milhões de homossexuais no mundo
ele vai dizer: “A culpa foi da massa...”
do mesmo jeito que os cristãos e a Igreja fez com os judeus.
Gente cega!
Obs: Desculpem o texto curto e
sem uma aparente argumentação bem fundamentada. Mas não tô com saco.
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