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Mostrando postagens de maio, 2012

A Arte de Educar: os Filhos

Sempre desejei escrever algo sobre educação, não sobre ensino, ao menos por enquanto. Adoro crianças, uma de cada vez, claro; e sinto-me lisonjeado quando uma delas me dá atenção, e sempre lhe devolvo respeitosamente a atenção que ela me dá tratando-a como ser humano completo (apenas não maduro). Não tive filhos e eles não estão em meus planos, e parece também que não se coadunam com minha condição. Então com que autoridade eu falaria de educação de filhos? Com a autoridade de filho. É como filho, que respeita, ama e é grato aos pais, que escrevo as máximas abaixo. É olhando para o que eles são, fizeram e fazem, que ouso indicar um caminho. A nossa experiência. Da dignidade humana Das várias lições que aprendi tem uma marcante. Eu tinha em torno de cinco anos quando nos mudamos do sítio para a cidade. No início dos anos 70 havia um “tipo”, o caipira. Eu e minha irmã éramos típicas crianças caipiras, andávamos de cabeça baixa, sempre de olhos postos no chão. Quando riamos l...

Inimigos Cordiais

        Hoje resolvi escrever sobre algo que está se tornando cada vez mais importante no meu comportamento. Quando vejo, não apenas estou praticando, como recomendando para as pessoas que o façam. Tem sido benéfico, tem funcionado. Essa prática me deixou menos ansioso, mais em paz e evita mal entendidos. Estou falando de uma coisa que todo mundo conhece, mas pouca gente pratica: o diálogo.           Algumas pessoas acreditam que dialogar é simplesmente estar diante do outro e falar o que se pensa. Não, infelizmente não é bem assim. Pois podemos falar num tom de voz que faz com que o outro se feche para as nossas idéias e sentimentos. O outro, geralmente, reage ao que dizemos, e reage conforme o conjunto de nossos sentimentos e atitudes, que estão todos colocados e expressos em nossa fala. Dialogar significa também dominar a melhor forma de fazê-lo. Então, dialogar significa bem mais do que simplesm...