Recebi o seguinte comentário sobre o texto “Em defesa da aparência”, quando fui publicar nos comentários do Blog, ocorreu um erro do sistema, em razão disso reproduzo o comentário do amigo leitor:
Sérgio has left a new comment on your post "Em defesa da Aparência!!":
Vadico
Sérgio has left a new comment on your post "Em defesa da Aparência!!":
“Acho que o espelho te venceu! A questão não é, ou pelo menos não deveria ser, o magro como sendo sinônimo de 'o' belo, 'o' saudável, 'o' correto e o gordo como sendo o contrário disso - existe uma coisa que você não levou em consideração, cada um é cada um e tem gente que está muito bem sendo gordo, feliz, saudável e bem amado. Ah! Eu malho, tenho barriga de tanquinho e tudo, mas não vejo essa relação beleza/magro, feio/gordo... cuidado para não virar escravo do espelho!”
Agora, Vadico responde:
Sérgio, obrigado por seu comentário. E desculpe colocá-lo em evidência por causa do pequeno erro do sistema. Seguinte, no texto eu falei sobre diversos níveis da questão da aparência, parece que só um deles te chamou atenção, bem, fico feliz que tenha desejado comentar; mas, em alguma parte do texto eu fiz abertura para os gordinhos e gordinhas felizes, o que para mim parece o mesmo que o seu “cada um é cada um”, então o comentário soou injusto; Você disse também “acho que o espelho te venceu” hehehehe, não ainda não, mas se vencer também não tem problema, não luto com ele.
É que este texto em questão é a segunda parte de um outro, “Em defesa da futilidade”, e os dois textos são uma resposta minha para a “vigilância” que eu vinha continuamente sofrendo de algumas pessoas próximas, coisa que não suporto, pois não vigio ninguém e jamais questiono as pessoas no meu cotidiano, o que fazem e o que são, são problemas delas, desde que não me afetem; o que também não quer dizer que os textos sejam alguma vingança hahahha, apenas desabafos.
E, pode parecer engraçado, mas pessoas que se cuidam, malham, e gostam do espelho, sofrem também preconceito e vigilância social, o que é uma pena, “em defesa da Futilidade” faço a defesa dos sarados e esforçados e dos fúteis. Aqui no texto, não se tratou de uma questão de preconceito, mas de “gosto”; não gosto, não me atrai, e ainda abri exceções para as exceções hehehhe. Quanto a isso não há nada que se possa fazer.
Além disso, eu tenho o hábito, que nem sempre agrada, de escrever o que sinto, o que penso e o que vivo, e eu não seria a pessoa que eu sou – lamentável ou não – se começasse a negociar com isso; não sou politicamente correto, eu tenho opinião e se eu for provocado a dá-la eu a dou, caso contrário também não faço questão. Mas também sou democrático, gostei que tenha comentado. E lamento, realmente, pelo comentário não ter sido publicado no local adequado por causa de um erro do sistema. Se acaso você voltar ao Blog, e ver este comentário, sinta-se a vontade para comentar. Um grande abraço
Vadico
Comentários
Primeiro, eu não sabia que esse texto era continuação de um outro e que se tratava de uma questão pessoal - lamento, mas escrevi pois o texto me incomodou, sair em defesa da futilidade, é pra mim sair em defesa do direito a ser esnobe e antipático, pois sem querer generalizar, não raro, essas três coisas andam de mãos dadas e em apertadas, a futilidade, a antipatia e a falta de humildade. Eu tenho inúmeros exemplos na academia que frequento - até parece que o ganho de massa muscular é proporcional a perda de massa encefálica.
Eu também gosto de pessoas bonitas, mas abro mão de beleza entre um gordo(a) com conteúdo e um belo(a) fútil. É sempre assim? Os belos fúteis e os gordos com conteúdo? Não! Mas aí já é um outro assunto.
Em relação a questão da atração física, não há o que se fazer mesmo, pra mim também é sagrado - embora, acho que aqui existe uma armadinha, mas nem vou entrar nesse assunto, pois senão esse comentário não vai ter fim.
Cada um tem o direito a sua opinião e respeito muito isso, mas no meu ponto de vista, defender o direito a ser fútil, é defender o direito a algo que não agrega valor algum ao ser humano.
Um outro ponto que você tocou e que eu também bato de frente é a questão do politicamente correto - eu não sou politicamente correto, mas tento, acho que nós, principalmente no Brasil, temos muito a ganhar com isso - vai nos forçar a usar mais a cabeça, não é uma questão somente de ficar nos policiando e sim de tentar fazer uma sociedade mais agradável de se viver, mas respeitosa pelo menos - pra começar, deveriam aplicar o politicamente correto
nesses programas humorísticos, cujo humor é todo 'calcado' em cima da depreciação do ser humano, com exceção da cor (que hoje da cadeia) todo o resto ainda está valendo, piadinhas infames com portugueses, argentinos, japoneses, franceses, pobres, feios, gays... forçar os humoristas a fazer humor sem cair nessa de ridicularizar o ser humano, só vai fazer com que a qualidade do humor melhore, mesmo o porque o que me faz rir são as situações que o ser humano vive e não se ele não tem dentes, se é gay e fala mole e coisa do tipo.
Desculpe-me se o texto parece meio sem sentido, mas o tempo está corrido.
Um abraço
Sérgio
Vadico
Eu que agradeço a atenção e peço desculpas se em algum momento eu pareci ser 'meio' estúpido. :)
Um abraço,
Sérgio