“(...) - O planeta seguinte era habitado por um bêbado. Esta visita foi muito curta, mas deixou o principezinho mergulhado numa pronfunda tristesa.
- Que fazes aí? - Perguntou ele ao bêbado, que se encontrava acomodado diante de inúmeras garrafas vazias e diversas garrafas cheias.
- Eu bebo - respondeu o bêbado, com ar triste.
Por que é que bebes? - perguntou-lhe o pequeno príncipe.
- Para esquecer - respondeu o beberrão.
- Esquecer o quê? - indagou o principezinho, que já começava a sentir pena dele.
- Esquecer que eu tenho vergonha - confessou o bêbado, baixando a cabeça.
- Vergonha de quê? - perguntou o princípe, que desejava socorrê-lo.
- Vergonha de beber! - concluiu o beberrão, encerrando-se definitivamente no seu silêncio.
E o pequeno príncipe foi-se embora, perplexo.
" As pessoas grandes são decididamente estranhas, muito estranhas", dizia para si mesmo durante a viagem.”
Essa de tão séria coloquei a citação inteira. Isso não é metáfora. É discriminação. Nada contra quem bebe, não incentivo e nem desincentivo. Quando se trata de alcoolismo é problema de saúde. Se o bêbado tem vergonha é por que ele não tá sozinho naquele planeta e alguém faz com que ele se sinta assim. Além disso, pode se tratar de uma realidade paralela, e o pequeno príncipe pode estar se vendo no futuro, bebendo, depois de criar e semear ilusão por todos os lados, descobriu o tempo que perdeu e fez os outros perderem... claro, beber também é uma perda de tempo... Mas, quem bebe sabe por que o faz. E só não deixamos as pessoas beberem até cair, por que não queremos levar a carga nas costas que elas significam. Em outras palavras, o tempo que o Pequeno Príncipe gastou com a flor, tão importante, não significou nada no que diz respeito ao bêbado. Assim que ele não compreendeu o que havia li ele foi embora. Afinal, problemas verdadeiros são difíceis de solucionar, e então não interessam. Pena que o Bêbado tinha vergonha de beber... num planeta sozinho, se desejasse beber, eu beberia!
- Que fazes aí? - Perguntou ele ao bêbado, que se encontrava acomodado diante de inúmeras garrafas vazias e diversas garrafas cheias.
- Eu bebo - respondeu o bêbado, com ar triste.
Por que é que bebes? - perguntou-lhe o pequeno príncipe.
- Para esquecer - respondeu o beberrão.
- Esquecer o quê? - indagou o principezinho, que já começava a sentir pena dele.
- Esquecer que eu tenho vergonha - confessou o bêbado, baixando a cabeça.
- Vergonha de quê? - perguntou o princípe, que desejava socorrê-lo.
- Vergonha de beber! - concluiu o beberrão, encerrando-se definitivamente no seu silêncio.
E o pequeno príncipe foi-se embora, perplexo.
" As pessoas grandes são decididamente estranhas, muito estranhas", dizia para si mesmo durante a viagem.”
Essa de tão séria coloquei a citação inteira. Isso não é metáfora. É discriminação. Nada contra quem bebe, não incentivo e nem desincentivo. Quando se trata de alcoolismo é problema de saúde. Se o bêbado tem vergonha é por que ele não tá sozinho naquele planeta e alguém faz com que ele se sinta assim. Além disso, pode se tratar de uma realidade paralela, e o pequeno príncipe pode estar se vendo no futuro, bebendo, depois de criar e semear ilusão por todos os lados, descobriu o tempo que perdeu e fez os outros perderem... claro, beber também é uma perda de tempo... Mas, quem bebe sabe por que o faz. E só não deixamos as pessoas beberem até cair, por que não queremos levar a carga nas costas que elas significam. Em outras palavras, o tempo que o Pequeno Príncipe gastou com a flor, tão importante, não significou nada no que diz respeito ao bêbado. Assim que ele não compreendeu o que havia li ele foi embora. Afinal, problemas verdadeiros são difíceis de solucionar, e então não interessam. Pena que o Bêbado tinha vergonha de beber... num planeta sozinho, se desejasse beber, eu beberia!
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