Retratos Mortuários. Confeccionados em Fayum, Egito, sécs. II e VI D.C. Uma das perguntas mais recorrentes que ouço é, “por que você fala tanto de morte?”. E sempre o fazem com um tom misto de curiosidade e reprovação. Diria que é uma curiosidade retórica que só deseja dizer: “Este assunto é desagradável e mórbido, fale de outra coisa”. Minhas psicólogas, psicanalistas e até mesmo um psiquiatra - que gostava de colecionar Dom Quixotes de enfeite-, tinham e têm a tendência de dizer que sou mais ou menos habitado pela Pulsão de Morte, conceito de Freud pouco explorado pelo mesmo. Talvez eu não tenha nem a pulsão de vida e nem a de morte, talvez tenha uma pulsão meia vida, moribunda, uma pulsão desfalecida, ou quem sabe - ao final - uma pulsão zumbi. A brincadeira vem do fato que no meu caso, ninguém sabe quem veio primeiro o ovo ou a galinha. Mas, eu sei que primeiro veio o ovo, uma vez que os répteis são anteriores às galinhas e elas deles descendem. Sem enrolar, o fato é
Comentários
estava procurando um texto seu na INTERNET e encontrei seu blog.
Eu também escrevo uns contos, já publiquei alguma coisa e ganhei uns premiozinhos.
Vamos trocar umas figurinhas.
Um abraço.
nos vemos na segunda
Joviniano.
Vadico, escreva mais, seus escritos são muito PROFUNDOS e expressam muito além dos sintagmas.
Abraços,
Flávio