Escritor que não expõe as próprias vísceras
Não é escritor...
Vamos, leiam os presságios nas minhas
Nem precisam me dizer que o agouro não é bom...
Fui eu quem jogou tinta nelas...
Fui eu o artífice do meu destino...
Por que confiar nos outros, quando minhas tripas contam como será o futuro?!
Então, olhem para elas, examinem bem...
Não cheiram pior do que as de qualquer animal que passou sobre a terra...
O que comi e digeri...lhes dou
Antes que vire merda...
Por isso, com minha faca amarga
Abro meu ventre e as exponho...
Agora, olhe para as suas e veja se a sua vergonha é maior do que a minha.
O inferno angustiante do desejo Hoje quero refletir sobre um assunto do qual eu deveria saber muito, mas confesso que quanto mais aprendo, menos sei e muito menos acredito. E infelizmente não estou sendo modesto e nem socrático. Quero abordar o tema a partir do ponto de vista de alguém que viveu em outra época e que nela tinha medos, necessidades e expectativas e principalmente, tinha um futuro pela frente com o qual sonhava, mas não sabia o que seria deste tempo. Assim que eu disser a palavra, as pessoas irão abandonar a leitura, imaginando que “lá vem mais um falar do mesmo...” Confie em mim e apenas continue lendo, hoje irei falar sobre as necessidades, emoções, expectativas, vitorias e frustrações dos homens que gostam de homens. Se não usei o termo socialmente aceito é porque de alguma forma ele está carregado de ideias e informações nem sempre corretas ou interessantes. Pode ser que eu o use mais tarde, mas por ora não. Acredito que neste texto falo, sobretudo,
Comentários