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Eu Google!!

Às vezes eu coloco o meu nome no google e fico me procurando... Antes eu já me procurava, sem me achar Altavista, Yahoo! Cadê?! Buscava e buscava...tentava todas as combinações E nada... Em outra época eu já me procurava Mas as coisas não tinham o meu nome Catolicismo, Espiritismo, Cristianismo, Budismo, hinduísmo... Era um caminho, mas não era eu... Aí um dia mudei de nome, cortei o Antonio Publiquei um livro, assumi minha poesia Escrevi uma tese sobre o que eu realmente amava Uma vez meu nome apareceu no Yahoo... E depois apareceu no Aonde... Eu ainda me busco, me procuro Quase todos os dias... Às vezes aparecem oito páginas inteiras de pesquisa no google... E se somar o meu nome antigo, surgem treze páginas!! Aos poucos me convenci de quem sou... Não há dúvida possível sobre quem eu seja...está lá!! Então...quando não sei quem sou... Não converso mais com Deus... e tento não entrar em crise. Eu me procuro no google E lá ele me diz o meu nome. Quem sou, onde estou e o que faço... É e...

I

Quem te ensinou a olhar pelos meus olhos?! A ouvir pelos meus ouvidos?! Quem te ensinou a roubar as minhas palavras?! A viver pelas minhas idéias?! Pois bem Pra você Sou cego, surdo, mudo e burro!!

IV

Não quero um pedaço seu! Ou você tem alma ou não tem! E não fique triste, Nem todo mundo que nasce Vem com personalidade! Há deficientes de todos os tipos! Eu vim sem coração, Mas que importa?! Ninguém usa mesmo!

V

Dizem que sou frio! Corrijo: sou gelado! Mas, alguém tem de substituir As calotas polares, não?! Então, salvarei o planeta E não ache estranho Se por você eu não me derreta!

VI

Este seu corpo malhado Esta sua cara de tarado Este seu engenhoso rebolado Este hábito de dizer: não, querendo Este jeito de ser, não sendo Olho e não me engano! Cara! Você é viado! Não se ofenda! Não há nada de errado! Compreenda: O óbvio não me atrai!

VII

Ando tão inspirado Que os poemas estão ruins! Me disseram: não faça rimas Com ado Com ar, Com ão, E mesmo não querendo tudo sai rimado Que posso fazer se não te agrado Se quero amar E se ouço não?! Melhor que seja assim...

VIII

Se a minha língua parece uma faca Que pena que você não seja um bife Estou de garfo em punho E com o prato pronto Se quiser ser carne Estou sentado na mesa de jantar!

IX

A sua alma não me interessa! Ao diabo com ela! Nem mesmo ele a quer! Tem tão pouco a oferecer Que fico feliz com seu corpo Te tocar é uma caridade que te faço E embora seja rico Há gente melhor na mendicância e na indigência Pena que para eles não tenho paciência.

XII

Não me toque, porque você não pode com meu desejo! Não me beije, porque você não pode com o meu beijo! Se for pra ser insuficiente, Não titubeie! Me deixe carente!

XIII

Quem deseja metade 100 grs, 200 grs, 300 grs, Não tem força pra comprar inteiro! Sei que o problema não é dinheiro! Mas se me deseja Que seja com desespero!