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Você, a novidade do Ano Novo!

Repita comigo: Eu não irei sonhar sonhos novos, irei realizá-los. Tomarei a primeira atitude que me fará uma pessoa diferente, Não temerei os medos de sempre, buscarei novos medos... Não chafurdarei nos velhos problemas, criarei novos! Não resolverei as coisas insolúveis...E nem me sentirei culpado. Farei o sol brilhar todos os dias, mesmo em dias de chuva! Eu irei chorar, mas não por que não tenha querido sorrir E sorrirei, mesmo que tenha chorado... Passarei os dias do novo ano construindo outra coisa Não brigarei comigo, e com o mundo, apenas para querer algo melhor, Desejarei “outra coisa”, Algo que crie em mim um novo eu, um eu mais realizador Mais potente, mais atraente, e enfim... Um eu do qual a felicidade corra atrás. Serei útil onde puder sê-lo, seja para quem for, com quem for, por onde for... Mas não me desgastarei por inutilidades... Este novo ano não o farei diferente, eu me farei diferente... E por que serei diferente, um novo homem s

O Significado do Natal!

                                                   Paixão da Pathé - Ferdinand Zecca, 1902 Muita gente já escreveu, pensou e leu sobre o Natal... Em geral nós andamos reclamando que ele perdeu seu significado, que está tudo deturpado, que as pessoas só pensam em comer e beber, que se esqueceram do aniversariante, etc. Bem, então, pensei, por que não buscar o significado do Natal? Pensar este dia como uma data de comemoração de aniversário, parece ser uma idéia que já fracassou. Funcionou em algum momento, mas agora já não é mais suficiente. Pensar que é o dia consagrado a Mitra, o Sol invencível, e absorvido pela Igreja Católica, também não ajuda. Não pode ser verdade, que o dia dedicado à lembrança do nascimento do homem mais importante do ocidente, esteja perdendo seu significado, sua importância para um Chester, um pernil, um peru... Muitos de nós pensamos nele todos os dias, uns até conversam com ele; outros não conseguem viver sem ele, e outros apesar de tentarem não consegue

A Décima Noite - A Grande Rebelião Gay - Estória Seriada. ùltima parte e a mais engraçada também.

A Décima Noite Estranhamente o prefeito não havia deixado a cidade. Depois de muito espernear e gritar contra o acorderosamento da sua cidade, modificou sua plataforma política. Com seu sorriso gordo ofereceu para Janjão e Coutinho que o ajudassem a administrar a cidade, como se ainda a tivesse em seu poder. Agora ele era todo sorrisos. Chegava a orgulhar-se, em público, das vezes em que havia feito troca-troca na puberdade: "Não é tão ruim assim..." dizia convicto para os heteros simpatizantes. Apesar da estranha calmaria reinante gays e sapatas não se enganavam. Era preciso manter a vigilância e treinar as milícias defensivas. O Primeiro Batalhão Gay, o PBG-RC-Moto, conhecido também como Chiquita Bacana, cuidava do treinamento tático. Ao toque do clarim reuniu-se a tropa na Escola de Cadetes. Longas e vastas formações de soldados gays. O sargento Ritona estava à vontade: uniforme camuflado e grandes coturnões pretos engraxados. Marchava em direção à tropa no passo de

A Quinta Noite - A Grande Rebelião Gay - Estória seriada 3a. parte

A cidade estava bastante deserta, uma vez que boa parte da população havia fugido ou sido evacuada. A Escola de Cadetes, o único lugar hetero do país estranhamente pintado de Rosa bebê, era o alvo. A Guerrilha Gay já havia tomado a maior parte da cidade, mas ali uma grande batalha poderia ser travada. Janjão já estava com ares de Presidente, falando em uma República Gay independente do Brasil. Discutia até o nome: Gaylandia ou Sapatolandia? O único baiano que veio para a guerra sugeriu: "República de São Sebastião, o mártir gay e nosso padroeiro!" A discussão foi adiada para um outro momento. A rapaziada da Escola de Cadetes, alertada para o iminente perigo ficou dividida: uma parte, com um estranho bom senso, achava que não deveria haver luta, a outra, já montava guarda nas vigias. A tensão crescia. A polícia liderada pelo Spoleta já encontrava-se lá para auxiliar os rapazes da Escola. Como o Pai exemplo e símbolo da resistência, que tinha perdido seu próprio filho n

Era falar de amor que eu queria....

Era falar de amor que eu queria... Era sentir amor ... Colher nos braços um abraço Descansar cansaço... Era falar de amor que eu queria Não pude. Então de impotência falo... Importante sinto-me Colho da reticência os frutos... Relutante, descanso... Fazendo muito, nunca o bastante. Era falar de amor que eu queria, Do que posso falo Um pouco falo do que conheço Um tanto falo do desconhecido Era sentir amor... Sentir amor era o que eu queria... Sem sentido amar... Amado e sentido. Não, não foi, não pude... Do que então falarei? Do que falam todos os homens Desejos não realizados Como se realizados fossem Amores impensados Como se dores não houveram sido E enfim confessarei Era falar de amor que eu queria...

A Segunda Noite - A Grande Rebelião Gay - Estória seriada - 2a. parte

A Segunda Noite A Segunda noite baixou sobre uma cidade tensa. Já não era como todas as noites de todos os tempos, era a noite onde aguardavam uma onda de violência e assassinatos. A maior parte da rapaziada gay e lésbica foi para os bares e para as boites do mesmo jeito. Recusavam-se a acreditar nesta história, mesmo por quê “caçar é preciso” . Em torno de uma da manhã, a ferveção foi interrompida por grupos militares e policiais. Grande tensão caiu sobre eles. A polícia entrou pela porta da frente da principal boite da cidade. Cercou os muros e os portões dos fundos. Enquanto um mega-fone fazia-se ouvir: “Vamos todos saindo quietinhos! Sem reagir, qualquer ameaça será respondida à bala!” Centenas de pessoas foram presas. Sob vaias entraram na Delegacia, mesmo o espaço sendo demasiadamente pequeno para tanta gente. Multidões de heteros enfurecidos esbravejavam e gritavam: “Lincha! Lincha!” Uma mãe, em fúria e lágrimas era segura pelos policiais “Esses monstros mataram meu f

A Grande Rebelião Gay - Estória seriada - 1a. parte

A Primeira Noite Aquela noite amanhecia como se fosse mais uma destas muitas noites que andam por aí desde os começos dos tempos. A metrópole bem aos poucos percebia a vida reiniciar. Os carros passando apressados, as mães deixando os filhos nas escolas, os meninos de rua deitando-se para dormir, os mendigos acordando... os pássaros voando em polvorosa ...Tudo igual, ...um grupo de pessoas num ponto de ônibus estava estranhamente atraído por um pequeno cartaz num poste. Os cartazes repetiam-se às centenas pela área central da cidade. Alguém, encoberto pela noite, os havia espalhado. “Não, isto não pode ser” dizia um, outro lia com olhos contritos e reflexivos a conseqüência do que tinha feito e dito antes, outra voz exclamava “Meu Deus” , uma mulher gorda corria para telefonar para casa. Uma avozinha dizia “ é o fim dos tempos, desde a época da minha avó a gente sabia que isto iria acontecer, do que adiantava saber? Eles escondiam-se em nossos lares, nasciam como nossos filhos, di