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A Estória do Pólo Preto Parte 5 - final... se até a novela acaba?!

Agora que eu já sabia o que queria! (prestem atenção nesta afirmativa, pois é muito raro alguém saber o que quer hehehehe) Botei mãos à obra. Comprei jornais. Vasculhei todos os cantos. Mas os Pólos Pretos estavam sempre muito longe. Aí começou uma espécie de conspiração. Onde quer que eu ia lá estava um Pólo Preto Hatch... Tava no ônibus passava um... Tava a pé...passava outro. Pólos com cartaz de vende-se cruzando as avenidas. Claro, todos numa velocidade que não dava pra anotar o telefone de quem tava vendendo. Eles olhavam para mim...os faróis piscavam pelas noites... Os amigos pensavam que eu tava louco. Vivia dizendo: “Olha lá! Olha lá!! Um Pólo Preto!!” Bem...como tudo o que acontece na minha vida: virou festa! Foi então que num belo dia, fui tomar um café no Franz (propaganda grátis). E lá havia uma revista de automóveis à venda, completamente gratuita (por isso a propaganda, entenderam?!). Levei pra casa aquela revista que tinha cheirinho de catálogo da Avon. Carro

Felicidade: Corro atrás e chego na frente!

Quem tem medo de ser feliz deve ficar longe de mim!! A felicidade não está onde estou... Então corro atrás dela... E se ela correr depressa... Correrei mais rápido. Se você não sabe o que é compromisso, responsabilidade, Devoção, compaixão... fuja de mim Pois estarei correndo de você. Se a verdade te incomoda ou acredita em mentiras sociais... Se seus olhos são tristes e pidões... Seus gestos carinhosos, seu abraço amigável... E se as suas atitudes te desmentem... Seja honesto consigo mesmo: Você não presta! Quem quer ser feliz assume o risco O risco de dizer que é triste... E corre..corre atrás... Mas não mente, não engana... nem a si e nem aos outros. Corra comigo ou corra de mim!

Medusa

É este teu olhar de pedra que me transforma em Medusa, São essas tuas flechas de herói que me transformam num monstro, É a tua razão que me incute loucura, o teu prazer que me causa dor... São estas tuas mãos apertando meu pescoço que me tornam digno de ser sufocado... Tua espada cravando-se na minha carne... transformando em cadáveres meus sonhos... É a tua crueldade aceita pelo mundo que me torna abjeto... Mas não te envergonhes..todos os heróis sempre foram mesquinhos e cruéis. Atacaram o que não conheciam... Destruíram tudo aquilo que significava uma ameaça ao comum... Então, tu serás Teseu e eu o teu Minotauro, Serás o meu Hercules enquanto serei tua Hidra de Lerna Mil vezes serei abatido e morto pela tua mão! Por que em mim encerro o mistério da tua vida... Ou tu me matas ou te devoro... É este teu olhar de pedra que me transforma em Medusa... Sou o espelho daquilo que não alcanças e não compreendes... Minha existência te torna pequeno... então... É preciso colocar-me a teus pés.

Encantamento

Foram o meu amor e os meus olhos que te tornaram tão atraente A luz que eu tinha derramei sobre ti Tu te tornastes o centro das atenções Quando todos te aplaudiam Tu não vias que era eu quem aplaudia em primeiro E qdo todos ficavam em pé, eu primeiro havia me levantado. Tu não sorrias antes que eu tivesse dito a todos da beleza do teu sorriso Tu não caminhavas até que eu tivesse dito a todos da leveza dos teus passos É um estranho poder o que tenho Transformar os comuns em deuses... E é estranho como todos se tornam soberbos depois de chegados ao trono Que lhes preparei... Mas, como toda luz projetada...qdo a causa cessa..ela também desaparece... A notícia triste: ninguém encanta a si mesmo... nem mesmo eu! Tenho braços fortes e posso levantar-te à altura de um príncipe Mas como ficarei a teu lado? Pois se te solto deixas de ser quem amo E se me amo, quem te sustenta?!

A Estória do Pólo Preto Parte 4

Quatro quarteirões de tremedeira depois... Na Citröen tudo estava ótimo, o vendedor que não desgrudava do celular não desgrudou. Me olhou de longe com aquela cara de quem não queria gastar seu precioso tempo com um cara que não iria comprar um carro. Rapidamente, um daqueles vendedores novatos felizes em mostrar serviço veio me atender. Todo solícito. Quase me pegou pela mão. Perguntou o que eu desejava e pela primeira vez eu tinha uma resposta certa para a pergunta: “gostaria de fazer um test drive naquele Pólo Preto” disse apontando o simpático carrinho. Agora ele já era simpático. O rapaz pegou a chave e estranhamente me perguntou: “Quer que eu dirija ou você dirige?” Jamais pensei que havia a possibilidade de que um test drive fosse feito por outra pessoa. Aí aproveitei sua cordialidade e contei que não tinha muita prática. Com um sorriso que ia de uma orelha à outra ele respondeu que estava tudo bem. Entramos no Pólo. Deu a partida e saiu todo faceiro. Foi me dizendo

A Estória do Pólo Preto Parte 3

Nem precisei entrar na Citröen. Os semi-novos estavam todos expostos do lado de fora. Chuva e sol. Quem se importa com eles afinal? Bem... De imediato não veio nenhum vendedor me atender. Ate aí...fiquei feliz. Pois teria tempo de pensar e não seria pego de surpresa. Eu já havia decidido que poderia comprar um Peugeot 206. Sim! Retornei ao plano original. Quando enfim, bati os olhos num peugeotizinho preto, um vendedor magro e excessivamente ocupado ao celular. Abriu o carro e deixou com que eu me virasse a vontade. Sem largar do celular num só instante. Entrei no carro. Liguei. Senti que o motor fazia um barulhinho bom. Desliguei. Fazer test drive?! Nem pensar. Afinal, eu iria pagar o maior mico se tentasse. Eu tinha acabado de fazer dez aulas numa auto escola especializada em motoristas que não dirigem. Estes motoristas que têm pânico de dirigir não obstante o fato de terem tirado carteira de habilitação. Eu fiz o curso rápido, por que achava que minha falta de vontade em comprar u

A Estória do Pólo Preto Parte 2

Cansado de tanta teoria, resolvi colocar mãos à obra. Iria até as concessionárias e revendedoras autorizadas, garagens, etc. Eis que surge um primeiro problema. São Paulo é uma cidade imensa, como eu poderia verificar as ofertas quase infinitas dos jornais?! Como poderia estando em Moema chegar na Zona Lesta? E aqueles carros maravilhosos que estavam em Guarulhos?! Eu não tinha carro...como poderia ir? Logo começou a novela. Pedia pra um amigo que me levasse e ele prometia que em alguns dias ele poderia ir. Pedia a outro e ele me dizia a mesma coisa. Enfim...quem tem carro não compreende o problema de quem não tem. Basta olharmos as estatísticas dos atropelamentos. Decidi ir caminhando mesmo até a concessionária mais próxima. Afinal depois de tanto ler e pensar sobre carros eu já tinha uma certeza. Uma grande certeza! E isto deveria bastar. Eu não iria poder comprar um carro novo, então ele teria de ter algo que eu gostasse. Algo que me atraísse. Foi nessa disposição de es