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Covardia emocional... dar um tempo...

Vamos lá, se é pra falar vamos, falar! To cansado da vida pós-moderna, principalmente no que diz respeito aos relacionamentos amorosos. As transformações ocorreram rápido demais, mudaram os códigos, agora é por e-mail, por msn, por facebook, orkut, etc, que as pessoas se conhecem e se estranham. Venho notando que uma coisa esquisita anda acontecendo com muita freqüência. Os relacionamentos podem nascer virtuais ou não, mas terminam de forma virtual. Uma série de casos já me foram narrados e eu fui vítima em ao menos três. Vítima?! Sim, é um caso de vitimação. Vamos lá para o que acontece. Você conhece alguém, flerta, troca sorrisos, nomes e sobrenomes... Beija, aumenta a intimidade, vai sentindo a pele da outra pessoa... se acostumando, com o cheiro, com a voz... com a presença. Aos poucos este primeiro encontro vai se repetindo, cada um com uma intensidade e estória diferentes. Aí, você apresenta pra família, aquela expectativa natural com “será que minha mãe vai gostar?” Que logo

Falando de literatura e mercado editorial no Brasil

          Dia em que há tantas coisas há dizer que nem sei por onde começar a dizê-las. Começo por dizer que, na verdade, não gosto de digitar o que penso no computador, uma vez que tudo que penso - quando penso - acontece fora e longe dele. Assim, gostaria de ser organizado o bastante para levar um caderno e uma caneta e anotar; comprei um gravador digital mas a experiência fracassou por causa do Windows Vista. Acreditem, o Vista não abria os arquivos de som. Então... acabou o gravador digital.          O difícil é desejar passar a imediaticidade das coisas para quem irá ler; eu juro, tenho pensamentos interessantes, mas eles ficam nos lugares por onde estou e passo, deixo muitos deles pelas livrarias. Cada livro novo que pego...sai uma crítica social completa. Poderia-se dizer que “nada se perde”, mas, honestamente, se perde sim. Tenho procurado um bom livro para ler. Fiquei feliz, pois relançaram vários clássicos: Alexandre Dumas, Tolstoi, Graciliano Ramos, etc. Afinal, se desejamo

Advinhe se grito ou represento?

O que é mais fácil? Terminar com a vida ou mudar de vida? Sinto que a resposta surgirá logo... Não sou uma pessoa, sou um decalque dos desejos sociais (lembrar sempre: querer quem te quer!) O grito digital não é ouvido, ele é lido, e por isso...tarde demais quando percebido... E não importa se é de dor ou de prazer, ele pode ser facilmente deletado, depois que se descobriu atrasado... Mas não existem mais gritos verdadeiros, não é? Agora todos os gritos são Munch! Não se foge mais das representações, e nem de ser uma delas, mesmo se auto representando... só importa o público que se deseja identificar Sou muitos Munchs num só... advinhe se grito ou se represento... Enquanto isso a realidade se nos foge dos dedos e nem eu nem vc saberemos quem fui eu depois de deixar de ter sido... Gritei alto o bastante?! Representei bem o meu papel? Plauditi amici... disse Beethoven

Você, a novidade do Ano Novo!

Repita comigo: Eu não irei sonhar sonhos novos, irei realizá-los. Tomarei a primeira atitude que me fará uma pessoa diferente, Não temerei os medos de sempre, buscarei novos medos... Não chafurdarei nos velhos problemas, criarei novos! Não resolverei as coisas insolúveis...E nem me sentirei culpado. Farei o sol brilhar todos os dias, mesmo em dias de chuva! Eu irei chorar, mas não por que não tenha querido sorrir E sorrirei, mesmo que tenha chorado... Passarei os dias do novo ano construindo outra coisa Não brigarei comigo, e com o mundo, apenas para querer algo melhor, Desejarei “outra coisa”, Algo que crie em mim um novo eu, um eu mais realizador Mais potente, mais atraente, e enfim... Um eu do qual a felicidade corra atrás. Serei útil onde puder sê-lo, seja para quem for, com quem for, por onde for... Mas não me desgastarei por inutilidades... Este novo ano não o farei diferente, eu me farei diferente... E por que serei diferente, um novo homem s

O Significado do Natal!

                                                   Paixão da Pathé - Ferdinand Zecca, 1902 Muita gente já escreveu, pensou e leu sobre o Natal... Em geral nós andamos reclamando que ele perdeu seu significado, que está tudo deturpado, que as pessoas só pensam em comer e beber, que se esqueceram do aniversariante, etc. Bem, então, pensei, por que não buscar o significado do Natal? Pensar este dia como uma data de comemoração de aniversário, parece ser uma idéia que já fracassou. Funcionou em algum momento, mas agora já não é mais suficiente. Pensar que é o dia consagrado a Mitra, o Sol invencível, e absorvido pela Igreja Católica, também não ajuda. Não pode ser verdade, que o dia dedicado à lembrança do nascimento do homem mais importante do ocidente, esteja perdendo seu significado, sua importância para um Chester, um pernil, um peru... Muitos de nós pensamos nele todos os dias, uns até conversam com ele; outros não conseguem viver sem ele, e outros apesar de tentarem não consegue

A Décima Noite - A Grande Rebelião Gay - Estória Seriada. ùltima parte e a mais engraçada também.

A Décima Noite Estranhamente o prefeito não havia deixado a cidade. Depois de muito espernear e gritar contra o acorderosamento da sua cidade, modificou sua plataforma política. Com seu sorriso gordo ofereceu para Janjão e Coutinho que o ajudassem a administrar a cidade, como se ainda a tivesse em seu poder. Agora ele era todo sorrisos. Chegava a orgulhar-se, em público, das vezes em que havia feito troca-troca na puberdade: "Não é tão ruim assim..." dizia convicto para os heteros simpatizantes. Apesar da estranha calmaria reinante gays e sapatas não se enganavam. Era preciso manter a vigilância e treinar as milícias defensivas. O Primeiro Batalhão Gay, o PBG-RC-Moto, conhecido também como Chiquita Bacana, cuidava do treinamento tático. Ao toque do clarim reuniu-se a tropa na Escola de Cadetes. Longas e vastas formações de soldados gays. O sargento Ritona estava à vontade: uniforme camuflado e grandes coturnões pretos engraxados. Marchava em direção à tropa no passo de

A Quinta Noite - A Grande Rebelião Gay - Estória seriada 3a. parte

A cidade estava bastante deserta, uma vez que boa parte da população havia fugido ou sido evacuada. A Escola de Cadetes, o único lugar hetero do país estranhamente pintado de Rosa bebê, era o alvo. A Guerrilha Gay já havia tomado a maior parte da cidade, mas ali uma grande batalha poderia ser travada. Janjão já estava com ares de Presidente, falando em uma República Gay independente do Brasil. Discutia até o nome: Gaylandia ou Sapatolandia? O único baiano que veio para a guerra sugeriu: "República de São Sebastião, o mártir gay e nosso padroeiro!" A discussão foi adiada para um outro momento. A rapaziada da Escola de Cadetes, alertada para o iminente perigo ficou dividida: uma parte, com um estranho bom senso, achava que não deveria haver luta, a outra, já montava guarda nas vigias. A tensão crescia. A polícia liderada pelo Spoleta já encontrava-se lá para auxiliar os rapazes da Escola. Como o Pai exemplo e símbolo da resistência, que tinha perdido seu próprio filho n