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Governando com justiça!

Bem distante das cidades, em meio a belas colinas e campos sem fim, um rebanho de ovelhas fartava-se de pastagem e outras guloseimas. Vez por outra vinha o cão pastor ladrando e tocando uma ovelha desgarrada de volta para o rebanho. O pastor, por sua vez, um bom homem, deixava a natureza seguir seu curso e pouco aparecia para ver o que ocorria. O cão era gentil com as fofinhas, mas muito feroz com os outros animais que poderiam colocá-las em risco. Era tão vigilante e bravio que aquelas pequenas ovelhas inocentes jamais viram o perigo de perto. Quando ele farejava o perigo à distância, deixava o rebanho e corria até ele eliminando a ameaça. Tanta eficiência fizera com que elas o odiassem. Odiassem?! Sim, odiassem. Pois, desconheciam o perigo verdadeiro e achavam que ele era excessivamente zeloso. Era um verdadeiro tirano que não as deixava passear o quanto desejavam e nem serem realmente livres.  Assim, corria a vida tranquila neste lugar tranquilo quase idílico, não fosse um

Por uma Maçã

Um chefe chega para um funcionário e lhe entrega sorridente uma banana. Este estranha o gesto, mas ouve o outro em meio ao sorriso: Aqui está sua maçã! O funcionário não entendeu e questionou: Mas isto é uma banana! Não foi o que combinamos! O chefe manteve o sorriso nos lábios e afirmou: - Você está enganado, é uma maçã ! O outro, enfim percebendo do que se tratava, se aborrece e responde: Não é porque você é meu chefe que me fará acreditar que uma banana é outra coisa que não uma banana! Olhe bem! - mandou o chefe. O país está em crise! Emprego está difícil! O funcionário se revoltou com a clara ameaça, encheu o peito e afirmou: Esta banana não é uma maçã !! - Pensa bem... Olha com carinho... Um silêncio tenso se estabeleceu entre ambos, e antes que o chefe voltasse a falar o funcionário pegou a fruta e ainda cheio de orgulho se mostrou senhor da situação: Esta banana não é uma maçã, mas sinto que se bem direcionada, bem cuidada, utilizando a metodologia adequada,

O colar mais belo

Na antiguidade, um grande Senhor caminhava por sua propriedade, cheia de escravos vindos de toda parte do mundo, e se deparou com um deles. Este se mostrava cabisbaixo e parecia meio sem ânimo. O Senhor, tendo-se na conta de um bom homem, perguntou-lhe: - Por que tu pareces tão infeliz? O escravo mal encarou-o e foi se lamentando: - Ah, Senhor! Falta-me a liberdade... Este argumentou: - Ora, foste feito prisioneiro após uma batalha, assim como todos os teus. E tiveram a chance de se defender e perderam. Parece justo que agora me sirvam, não?! Refletiu um momento o escravo e respondeu: - Sim, parece justo, pois se houvéssemos ganhado a batalha tu serias nosso priesioneiro e nosso escravo. - Ainda assim, diferentemente de outros senhores, vos deixo andarem livres sem correntes, apenas trazem ao pescoço o colar de ferro que indica que são de minha propriedade. O escravo, tocando o colar, comentou: - Este colar é muito pesado, meu amo. Lembra-me de tudo quanto perdi.

O Elefante e a Formiga - parte 3

            Em meio a uma savana onde o mato crescia baixo, duas trilhas se cruzavam. Ambas bastante antigas, e ninguém sabia qual havia nascido primeiro. Numa bela tarde de sol se deu o inusitado encontro dos seus viajores. Vinha um grande elefante, liderando sua manada. Andava devagar, para que ninguém se perdesse, mesmo assim, vinha bem à frente do grupo. Em meio a mais um passo que iria dar, de repente teve sua atenção chamada para o chão: - Ei, Senhor Elefante! Onde pensa que vai?             Parou-o de forma muito arrogante uma formiga, enquanto descarregava o pequeno pedaço de folha no chão. Pronta para afrontar o maior animal da terra. As suas outras companheiras continuavam carregando suas cargas, alheias ao que acontecia. O Elefante, por possuir grandes orelhas a ouvia com facilidade. Era um formiguídeo bem nutrido, mas ainda assim, era um nada se comparado a ele. Eram os caminhantes das duas trilhas que se encontravam, os grandes paquidermes e as pequenas formigas.

A Formiga e o Elefante

Em meio a uma savana onde o mato crescia baixo, duas trilhas se cruzavam. Ambas bastante antigas, e ninguém sabia qual havia nascido primeiro. Numa bela tarde de sol se deu o inusitado encontro dos seus viajores. Vinha um grande elefante. Andava devagar, parecia um pouco cabisbaixo, talvez por que estivesse sozinho, ou por que sentia-se assim. Já possuía certa idade e vivera tudo o que podia da elefantitude, no entanto, não perdera sua curiosidade. Em meio a mais um passo que iria dar, de repente teve sua atenção chamada para o chão: - Ei, Senhor Elefante?! Onde pensa que vai? Com suas grandes orelhas o som daquela voz arrogante quase parecia um grito, no entanto, era uma formiga. Respondeu-lhe de boa mente, até por que não tinha grande coisa a fazer: - Ah, só estou caminhando por aí, por aqui, por acolá... - E o Senhor pensa que enquanto fica à toa em suas caminhadas pode vir aqui e esmagar-nos com todo o seu peso?! – Vociferou a pequenina atrevida. - Não, cara formiga

O Elefante e a Formiga

             Em meio a uma savana onde o mato crescia baixo, duas trilhas se cruzavam. Ambas bastante antigas, e ninguém sabia qual havia nascido primeiro. Numa bela tarde de sol se deu o inusitado encontro dos seus viajores. Vinha um grande elefante, liderando sua manada. Andava devagar, para que ninguém se perdesse, mesmo assim, vinha bem à frente do grupo. Em meio a mais um passo que iria dar, de repente teve sua atenção chamada para o chão:             - Ei, Senhor Elefante! Onde pensa que vai?             Parou-o de forma muito arrogante uma formiga, enquanto descarregava o pequeno pedaço de folha no chão. Pronta para afrontar o maior animal da terra. As suas outras companheiras continuavam carregando suas cargas, alheias ao que acontecia. O Elefante, por possuir grandes orelhas ouvia-a com facilidade. Era um formiguídeo bem nutrido, mas ainda assim, era um nada se comparado a ele. Eram os caminhantes das duas trilhas que se encontravam, os grandes paquidermes e as pequenas

Convite de lançamento de Fábulas Cruéis na Cavalera