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Moema virou fumaça

Um dos bairros mais cantados e decantados da alvissareira cidade de São Paulo está com os dias contados. Logo irá virar (se já não virou) peça de marketing imobiliário. Moema é um dos bairros mais caros de São Paulo e se tornou assim por ser considerado um lugar com ótima qualidade de vida. Moro aqui há sete longos anos, por isso sinto-me à vontade para criticar e elogiar. Aqui quando chamamos a polícia ela vem, isso quando já não está por aqui. Assalto a mão armada? Nunca vi, nem notícia. Mendigos? Apenas duas famílias que só vêm aos sábados na Porta do Pão de Açúcar ( e creio que trabalham durante a semana). Antigamente a maior preocupação no bairro era andar olhando para o chão, pois sempre tinha bosta de cachorro. Havia uma praga também, passarinhos e mais passarinhos que teimavam em acordar os moradores pouco depois das cinco da manhã. Outra vantagem é que aqui existe uma agência bancária a cada quarteirão e meio, se é que chega a tanto. Tudo o que você deseja tem no bairro

"Quem sou eu para julgar..."

Existem coisas que não podem ficar sem comentário. Eu fui um dos primeiros – pelo que me lembro -   a apoiar o atual Papa e a falar bem. Mas isso foi fácil, pois afinal o parâmetro de comparação anterior era abaixo da crítica.   Eu já era adolescente quando João Paulo II veio pela primeira vez ao Brasil, o primeiro papa em quase 500 anos a pisar neste solo. Era natural que se fizesse muita festa. Gosto de religião, mas serei muito honesto, meu estômago embrulhou até o vômito com a JMJ.   O que aconteceu com a religião? As religiões? Se renderam ao marketing?! Vergonha, vergonha, vergonha. Só vi espetáculo de quinta categoria. E me meto a escrever um pouquinho só para não deixar um absurdo se espalhar: “Quem sou eu para julgar?!” Nooossa, essa doeu demais. Caralho!!! Você é o Papa!! Basta ir na janela do Vaticano e dizer: “os homossexuais são filhos de Deus iguais a todos!” Vai fazer isso?! Claro que não vai! Então, não fala merda! Eu não sou ninguém para julgar! E aprendi

"Memória Impura" - Enquete

Logo "Memória Impura" fará um ano de lançamento. Ás vezes as pessoas comentam que gostaram, às vezes também chegam a dizer que não curtiram muito, o que é natural também. Então, gostaria de convidá-los a responder a enquete no Blog sobre a sua satisfação com o livro, assim terei algum parâmetro sobre o que as pessoas acharam. E desde já agradeço muito pela leitura do meu trabalho.

Hermes

Se tu te fias no infiável, eu serei contigo. Se caminhares pelas estradas, ofereça-me uma pedra, E pavimentarei teus caminhos. Nas encruzilhadas te darei a escolha certa, que sempre será a certa não importa o que escolhas. Quando te dirigires aos deuses eu levarei tuas preces, e quando amaldiçoares teus adversários os carregarei de maldições. Mas, não te esqueças que o que levo trago de volta. Quando abandonares esta terra te levarei para o lugar onde os mortos vivem, te levarei primeiro aos infernos e depois para os Elíseos. Serei contigo quando cantares, quando ouvindo musica me admirares, serei contigo quando negociares, serei contigo o tempo todo, pois sou o Deus que abençoa os que dele se aproximam e lhe fazem companhia no ir e vir. Não sou bom nem mal, sou moleque faceiro, ora arteiro, ora guerreiro, ora carinhoso e amigo, brinca comigo, mas não brinques comigo. Entende que eu sou o meio, do terreno e do celeste, do abismo   e da altitude

Aprenda a dizer "Não"

             O “não” é uma destas palavras estigmatizadas, estranhamente estigmatizadas. Talvez por que durante a nossa educação seja o que mais ouvimos, e que se ouvimos suficientemente prova uma boa educação. Mas em geral me chama atenção o quanto as pessoas não sabem ouvir e nem dizer “não”.   Tenho alguma dificuldade de perceber, no jogo das relações humanas, quando alguém quer dizer “não” mas não verbalizou, e aí começa o grande bailado dos gestos,   falas, subentendidos... E eu me pergunto “por quê?” Tão fácil dizer não. O “não” é uma palavra mágica, ela é mais verdadeira do que o sim. E mostra muito mais de nós, talvez mais do que gostaríamos. Mas, não dá para se ter vergonha do que se é, né?! Ou dá? É importante verbalizar e colocar este limite nas relações. O que me encanta no “não” são os seus infinitos matizes. A gente diz “não” para uma coisa, para uma pessoa, para uma situação, para uma proposta... Mas, isto não significa dizer não para tudo o que nos oferecem ou p

Pessoas Fotografias

"As pessoas poderiam parecer com suas fotos... As pessoas poderiam ser fotos... Deixar de ser o que são e se tornarem lembrança marcada na carne do papel. Se não estão presentes que pudessem ao menos terem sido memória, mas não são, não foram... Não se transformaram e nem se parecem com as suas fotos. Felicidade é ser imagem de fotografia, a luz te ilumina eternamente e quando te tocam não é para te usar, mas para recordar você e tudo o que você foi, inclusive, que não foi fotografia".

Promessas de Ano Novo!

Repita comigo: Eu não irei sonhar sonhos novos, irei realizá-los. Tomarei a primeira atitude que me fará uma pessoa diferente, Não temerei os medos de sempre, buscarei novos medos... Não chafurdarei nos velhos problemas, criarei novos! Não resolverei as coisas insolúveis...E nem me sentirei culpado. Farei o sol brilhar todos os dias, mesmo em dias de chuva! Eu irei chorar, mas não por que não tenha querido sorrir E sorrirei, mesmo que tenha chorado... Passarei os dias do novo ano construindo outra coisa Não brigarei comigo, e com o mundo, apenas para querer algo melhor, Desejarei “outra coisa”, Algo que crie em mim um novo eu, um eu mais realizador Mais potente, mais atraente, e enfim... Um eu do qual a felicidade corra atrás. Serei útil onde puder sê-lo, seja para quem for, com quem for, por onde for... Mas não me desgastarei por inutilidades... Este novo ano não o farei diferente, eu me farei diferente... E por que serei diferente, um novo homem s