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Sobre Pizzas e cigarros!

Alguns podem até achar que resolvi infernizar a vida moderna, mas não. Acho que estou meio cansado de hipocrisia. Logo começará vigorar a lei “nada exagerada” que limita ainda mais a vida dos fumantes. Sim, fumantes, estes seres “desprezíveis”. Algumas décadas atrás Hollywood e a Tv nos venderam o hábito de fumar, não que precisasse, mas parecia charmoso ser fumante. Fumar conferia uma espécie de Status. Havia o jeito pessoal de se pegar no cigarro, a marca com a qual você se identificava, as propagandas de cigarro – belíssimas por sinal-, e os atores e atrizes que fumavam maravilhosamente nas telas. Bem, nada disso é desculpa ou funciona, quando se trata de fumantes. Pois quem o é, em geral é por “ansiedade”. Já viram um fumante que diz que fuma por esporte?! Não, quase todos fumam por que são altamente ansiosos. Além disso, eles fumam porque o cigarro está a venda. O governo incentivou e financiou a plantação de fumo no passado, e até hoje arrecada altíssimos imposto

Sobre mercados e supermercados!

Alguns dias atrás vivi um típico momento da pós-modernidade. Um daqueles instantes que nos fazem sentir toda a dimensão de nossa própria idiotice. O fato ocorreu no caixa de um supermercado. Uma senhora da classe média paulistana empacotava os seus produtos numa grande sacola de tecido, onde estava escrito algumas baboseiras e a palavra “reciclável”. Por ter economizado diversas sacolas plásticas – fornecidas pelo supermercado – ela ganhou “pontos” que significam um desconto pífio nas próximas compras. Assim que ela saiu triunfante, falei educadamente para a moça do caixa: “Agora pode me dar todas as sacolas que ela economizou e mais algumas...” sorri, ela sorriu, mas fez cara de quem não entendeu. A pessoa que estava atrás de mim fez cara feia, pois entendeu e deve ter me achado um cínico. Então, vamos lá, explicarei ao leitor a mesma coisa que eu disse para o caixa e as pessoas da fila. Quando eu era garoto, lá pelo início dos anos 70, numa pequena ci

Piquenique na Sala de Estar

Um grande e bom final de semana. Neste último final de semana recebi em minha casa dois grandes amigos, Edson e Ivan. O primeiro está radicado em Paris há vários anos e o outro já se tornou cidadão sueco. Amigos desde os tempos de Unicamp – salve! Salve!- eles são o exemplo típico de uma sociedade que se tornou globalizada. Desde os meus primeiros estudos de Lyotard, quando ainda lia alguma coisa em espanhol para o Núcleo de Estudos Econômicos e Populacionais da Unicamp, previa-se a existência de profissionais que estariam em “rede”, ou melhor, na rede. Pensava-se naquela época que haveria cidades mundiais que funcionariam como grandes pontos nodais da rede de comunicações. Que o espaço das nações se contrairia e que os territórios seriam dados por outros parâmetros. Hoje não sei se estas previsões ainda se tornarão realidade, mas estes dois amigos já vivem parte deste processo há vários anos. Diferentemente de outros no passado que podiam estar em diversos países por que possuíam famí

Prodígio

Hoje me peguei pensando da mesma forma que pensava quando tinha treze anos: “estou ficando velho, preciso fazer algo logo, antes que seja tarde demais...” Fazer algo aos treze era terminar rápido meu segundo livro, eu precisava muito ser reconhecido como um prodígio, mas aos catorze... Quem era consideradoprodígio?! É muito iluminador se pegar aos quarenta e dois anos pensando e sentindo a mesma urgência... E ao mesmo tempo divertido, pois o que será que eu tenho de fazer desta vida que tem tamanha urgência?! O que será que eu devia ter feito aos treze que ainda não fiz aos quarenta e dois? Mas a pergunta mais importante, e que é a mesma daquela época: o que posso fazer pra ser reconhecido como um prodígio ainda hoje?! Sou um dos homens mais afortunados que conheço, pois hoje, encontrei dentro de mim um menino de treze anos... e gosto profundamente dele. Por muito tempo tive medo de que algo tivesse morrido em mim... Mas nada mudou... Pasmo, percebo que eu continuo eu mesmo. Coisa inc

I will leave the flowers in the garden ...

Being flower is something boring Nice, but boring... Paradita ... Waiting ... Delicate, scented, attractive But do not leave the place ... She is Full of hope, full of life ... God, but how many caterpillars! Horrifying monsters that touch ... Which bite, Which Lick... Until you see a butterfly, Then it lands, it shows itself And then it disappear ... Uh ... There are kisses flowers ... Even faster than the butterflies ... I have to me, that the butterflies are of Aquarius ... Beautiful, light, but they do not care... Kisses-Flowers are of Gemini, Quick and changeable, never happy with just a flower ... And when the bees appear, it are useful, workahollics and efforts But ... fats and uglies ... Romanticism that exists in a bee? Uh ... To be flower is a boring thing ... Sometimes you get ... And you die to decorate someone's life .. Only caparison ... cruelly killed ... And so ... After a long time to bloom in all its grace The flower is made by fading .... Wilt, dry and die ... Wi

I will require of the sun that it shines!

If raining tomorrow morning, I put my hand between the clouds, and I will require of the sun that it shines! I take seriously my happiness! So ... I better laugh of the my sorrow She will pass. Now, the other, she came to stay. There are days wich I smile There are days wich I cry But I am smiling more! In These accounts, Only the days are repeated, and them are good!

They are not enough animals!

I do not believe more in the human. He is away. He quit. He returned to monkey. And now he communicates through grunt and groan. He wants only to feed his instincts. And when he caring of you is just to withdraw your the fleas and eat it. I never saw an animal filled of tenderness at sunset. And I never saw a beast smiling. Its just show satisfaction or dissatisfaction ... The beasts of today show its teeth And when them eat meat, them eat rotten meat ... when the situation is difficult, They not hunt ... Because are apes ... I have no pity them. Because they destroyed everything they had, and they were satisfied with the leftovers, the remnants of humanity that they once knew. They are not more men But they are not yet enough animals.