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Mostrando postagens de julho, 2013

Moema virou fumaça

Um dos bairros mais cantados e decantados da alvissareira cidade de São Paulo está com os dias contados. Logo irá virar (se já não virou) peça de marketing imobiliário. Moema é um dos bairros mais caros de São Paulo e se tornou assim por ser considerado um lugar com ótima qualidade de vida. Moro aqui há sete longos anos, por isso sinto-me à vontade para criticar e elogiar. Aqui quando chamamos a polícia ela vem, isso quando já não está por aqui. Assalto a mão armada? Nunca vi, nem notícia. Mendigos? Apenas duas famílias que só vêm aos sábados na Porta do Pão de Açúcar ( e creio que trabalham durante a semana). Antigamente a maior preocupação no bairro era andar olhando para o chão, pois sempre tinha bosta de cachorro. Havia uma praga também, passarinhos e mais passarinhos que teimavam em acordar os moradores pouco depois das cinco da manhã. Outra vantagem é que aqui existe uma agência bancária a cada quarteirão e meio, se é que chega a tanto. Tudo o que você deseja tem no bairro

"Quem sou eu para julgar..."

Existem coisas que não podem ficar sem comentário. Eu fui um dos primeiros – pelo que me lembro -   a apoiar o atual Papa e a falar bem. Mas isso foi fácil, pois afinal o parâmetro de comparação anterior era abaixo da crítica.   Eu já era adolescente quando João Paulo II veio pela primeira vez ao Brasil, o primeiro papa em quase 500 anos a pisar neste solo. Era natural que se fizesse muita festa. Gosto de religião, mas serei muito honesto, meu estômago embrulhou até o vômito com a JMJ.   O que aconteceu com a religião? As religiões? Se renderam ao marketing?! Vergonha, vergonha, vergonha. Só vi espetáculo de quinta categoria. E me meto a escrever um pouquinho só para não deixar um absurdo se espalhar: “Quem sou eu para julgar?!” Nooossa, essa doeu demais. Caralho!!! Você é o Papa!! Basta ir na janela do Vaticano e dizer: “os homossexuais são filhos de Deus iguais a todos!” Vai fazer isso?! Claro que não vai! Então, não fala merda! Eu não sou ninguém para julgar! E aprendi