Filípicas Este caderno de poesiasé em memória a uma juventude que conheci e se foi. As vezes a beleza e o encantamento habitam tão fortemente um corpo, uma pessoa, que sou obrigado a fazer poesias. Seja lá onde vc estiver...estas são as suas pegadas no meu caminho. Poema I Só quem amou... Prendeu o tempo com as mãos e, engoliu-o cobrindo-se de eterno e de desespero... Só quem amou... Encontrou paz no adverso... Soube escorrer pelo infinito como as águas de um rio e, no mesmo instante ser represa... e ser desejo... e ser frustração de desejos... Só quem amou... Sabe o que é contar estrelas com os cabelos... Andar do avesso e, odiar plenamente a liberdade Só quem amou ... Se fez pauta, música e instrumento... E ainda assim não foi ouvido e, não se perturbou... Quem faz os astros inatingíveis? Quem faz a noite escura? Quem faz úmida essa água? Quem faz eterno os pesadelos e os sonhos? Quem faz todo o mundo girar como se fosse um só? Quem faz todo o universo sangrar sem feridas? Quem
Blog do Escritor, historiador e prof.Dr. em Multimeios Luiz Vadico. Destina-se à publicação de contos, poesias e assuntos diversos. O autor dedica-se atualmente a uma série de contos natalinos e a um romance.